Mads Pedersen venceu a 6ª etapa da Volta à Itália no sprint desta quinta-feira, disputado nos arredores de Nápoles. O dinamarquês, que nunca havia vencido o Giro antes, juntou-se ao círculo muito fechado de pilotos que levantaram os braços nos três Grand Tours.
Mads Pedersen (27) nas grandes ligas. O velocista dinamarquês já havia vencido uma etapa do Tour de France no ano passado, em Saint-Etienne. Na Volta a Espanha tinha-se saído ainda melhor, ao vencer três vezes, com a chave para o primeiro lugar da classificação por pontos, novamente em 2022 na última edição.
Por outro lado, no Giro, o piloto da equipe Trek-Segafredo nunca teve o prazer de erguer os braços enquanto participa pela terceira vez da prova este ano. Está feito desde quinta-feira. Pedersen, que havia disputado a Volta à Itália em 2017 (primeira participação) e 2018 mas depois não alinhou mais para o encontro, venceu a 6ª etapa do sprint, disputada em Nápoles.
Ele se junta assim ao círculo muito fechado de pilotos que venceram uma etapa nos três Grand Tours (Nota do editor: antes dele, 103 pilotos haviam conseguido esse feito). Uma grande prestação que o dinamarquês, já vencedor este ano de uma etapa da Etoile de Bessèges-Tour du Gard e Paris-Nice, deve à autoridade que voltou a mostrar na quinta-feira para não deixar ninguém vencer esta 6.ª etapa.
Clarke e De Marchi perdem a chance
Assim, Fernando Gaviria (Movistar, 5º), que no entanto lançou este sprint, Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck, 4º), Pascal Ackermann (UAE Team Emirates, 3º) e Jonathan Milan (Bahrain-Victorious, 2º) tiveram que admitir derrota contra o dominado Pedersen. Diante da chama vermelha, o herói do dia tinha que pensar em tudo, exceto na vitória. Simon Clarke e Alessandro De Marchi, os dois protagonistas, de fato pareciam prestes a vencer.
Mas com a condição de continuar a concordar até ao fim e não dar oportunidade às equipas de velocistas, lançadas a toda a velocidade nos seus calcanhares, de fazerem a ligação. Deixando de colaborar com a linha de chegada, o italiano, culpado de querer se impor demais, e o australiano jogaram nas mãos dos especialistas em embalagens finais. E em especial de Pedersen, que fez bem em rodar seus companheiros, e não pediu tanto para encontrar uma vaga entre os maiores campeões.