Condenado por estupro na Espanha, Dani Alves, assim como Robinho, não é poupado pela Federação Brasileira de Futebol.
A justiça espanhola condenou recentemente Dani Alves, preso por 14 meses, a quatro anos e meio de prisão pelo estupro de uma jovem em uma boate de Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022. Um crime que há muito deixou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) surdos e mudos.
Enquanto o ex-atacante Robinho acaba de ser detido, condenado a nove anos de prisão em 2017 pela justiça italiana por ter participado de um estupro coletivo enquanto jogava pelo AC Milan, a CBF finalmente quebra o silêncio para julgar oficialmente seus dois ex-representantes.
“Machismo” do futebol denunciado
A Comissão Técnica da Seleção manifesta neste sábado sua compaixão com as vítimas dos dois crimes brutais perpetrados por Dani Alves e Robinho. Denunciando o “machismo” que reina no cenário do futebol, a CBF, pela voz de seu presidente Ednaldo Rodrigues, insiste na necessidade de “combater não só a violência sexual, mas todos os tipos de violência”.
Dorival Junior, técnico do Brasil, também não escapou da pergunta à margem do amistoso entre Inglaterra e Seleção, neste sábado, em Wembley. “Este é um momento difícil para nós. Em primeiro lugar, penso nas famílias e especialmente nas vítimas afetadas por estes casos que ocorrem todos os dias no nosso país e no mundo. Se ficar comprovado que houve algum crime, este deverá ser punido.”