Depois de uma reviravolta incrível no último set e depois de salvar um match point contra a número 2 do mundo Aryna Sabalenka, Karolina Muchova, 26 anos e 43ª na classificação, se classificou para sua primeira final em um torneio de Grand Slam.
Karolina Muchova incrível! Liderada por 5-2 no último set, a checa de 26 anos ocupava o 46.º lugar do ranking mundial antes do início deste Roland-Garros conseguir dar a volta por cima frente a Aryna Sabalenka (7-6, 6-7, 7- 5 ) para finalmente derrubar a vice-campeã mundial após mais de três horas de jogo e se oferecer o direito de jogar sábado contra a número 1 mundial Iga Swiatek ou a brasileira Beatriz Haddad Maia, outra inesperada desta semifinal, sua primeiríssima final em um torneio de Grand Slam.
Um feito que a semifinalista do Aberto da Austrália há dois anos (seu melhor desempenho até quinta-feira) deve à sua reviravolta completamente louca na última rodada. Pouco depois de ter balançado com uma vantagem de set ao vencer o primeiro set no jogo decisivo (7-5) e conseguir a quebra de entrada no segundo set, Muchova, adotado pelo público parisiense desde o início da quinzena e seu novo o sucesso contra Maria Sakkari, ex-semifinalista do torneio, está de fato à beira do precipício.
Mantendo-nos adivinhando até o fim
Após as batalhas mais acirradas, é @karomuchova7 que prevalece contra o número 2 do mundo Sabalenka 7-6 (5), 6-7 (5), 7-5 para fazer sua primeira final de Grand Slam.#Roland Garros pic.twitter.com/KAoq24tav9
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Muchova: “Não sei o que aconteceu”
A vitória pertence ao mais tenaz, certo @karomuchova7? #Roland Garros pic.twitter.com/Bbzp0XpZw8
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Quase ninguém nas arquibancadas da quadra Philippe-Chatrier, com exceção talvez de seu camarote, poderia então imaginar, a essa altura do jogo, que era a praguense que acabaria exultante um pouco mais tarde. Até porque Sabalenka, vitorioso no Aberto da Austrália no início da temporada e com doze vitórias consecutivas no Grand Slam, conseguiu um match point. Muchova dispensou-a com tanta confiança e coragem que alinhou então cinco jogos consecutivos, aproveitando nomeadamente as inúmeras duplas faltas do adversário.
Um desenlace tal que até a futura finalista custou a acreditar no que acabara de conseguir. “Eu realmente não sei o que aconteceu. Todos me pressionaram, continuei lutando, mas não sei como aconteceu (risos). Eu estou tão feliz. “Ela ficará ainda mais se conseguir conquistar seu primeiro título de Grand Slam no sábado, ela que ganhou apenas um torneio na vida (em Seul, em 2019).