Anders Mielke tinha apostado com Mads Pedersen, o seu melhor amigo de infância, que tatuaria o seu nome se o piloto da equipa Lidl-Trek conquistasse uma vitória de etapa nesta Volta a França. O jornalista dinamarquês correu na segunda-feira durante o dia de descanso em Clermont-Ferrand.
Anders Mielke teve calafrios no sábado ao final da 8ª etapa ao ver Mads Pedersen domar na linha de Limoges um Jasper Philipsen até então invicto nos sprints desde o início desta Volta à França. No entanto, o jornalista dinamarquês, muito feliz pelo seu compatriota, lembrou-se imediatamente de ter visto o velocista da equipa Lidl-Trek levantar os braços que este sucesso lhe teria graves consequências.
Melhor amigo de infância de Pedersen, Mielke havia de fato apostado com o ex-campeão mundial que tatuaria seu nome se aquele que já havia vencido uma etapa do Grande Boucle em 2022 (Nota do editor: Dia 13, entre Le Bourg-d’Oisans e Saint-Etienne) acabava de somar mais uma vitória de etapa ao seu recorde. Resta saber quando o jornalista do Eurosport se apresentará. Vendo o seu tweet “será um dia de descanso interessante”, rapidamente percebemos que o dinamarquês honraria a sua aposta durante a jornada de Clermont-Ferrand, esta segunda-feira. Restava encontrar um tatuador aberto na segunda-feira, o tradicional dia de encerramento.
Três tatuagens pelo preço de uma
A magia de #TDF2023 ?
É também encontrar um estúdio de tatuagem em Clermont Ferrand no dia de folga.
Então passa 3:00 aí traduzindo para que esse doce louco@AndersMielke pode honrar sua aposta.
Tudo isso durante a travessia @etiennegarnier que eterniza o momento. #LesRP pic.twitter.com/xRrZWez01P— Florian Pigeon (@Flopigeon) 11 de julho de 2023
Obviamente não havia, e o jornalista teve que pedir a um tatuador de um salão de Clermont para abrir excepcionalmente. Três horas depois (três horas também para o tradutor de um dia presente no local para permitir a comunicação entre o tatuador e o tatuado) e Mielke conseguiu sair da loja com na parte superior da coxa esquerda não só o nome de Mads Pedersen, ou mais exatamente “Mads P”, mas não só.
A aposta envolveu ainda o jornalista dinamarquês a mandar gravar o palco que viu o triunfo do seu compatriota Pedersen (“8”), bem como o nome do evento em causa (“TDF 23”). A história não diz se Mielke terá que fazer outra tatuagem se Pedersen vencer novamente no final do Tour de France. Nem se ele terá que fazer uma tatuagem na Torre Eiffel se seu amigo ganhar na Champs Elysées.