Citados entre os grandes favoritos à vitória, os Blues viram as suas chances de vitória reduzidas a nada, segundo a imprensa neozelandesa.
Uma semana depois de fracassar no rugby contra o Uruguai, o XV francês causou uma impressão muito forte na quinta-feira contra a Namíbia. É obviamente difícil tirar lições dada a fraqueza do adversário, mas o regresso dos jogadores “premium” transfigurou a face dos Blues. Incapazes de somar o ponto de bônus contra o Uruguai, os comandados de Fabien Galthié assinaram a maior vitória desta Copa do Mundo e até da história da seleção francesa (96-0).
Ainda, “os Blues despediram-se das esperanças de uma coroação”, QUINTA-FEIRA. Pelo menos é o que diz a mídia da Nova Zelândia. Obviamente uma consequência da lesão sofrida por Antoine Dupont logo após retornar do vestiário após uma entrada alta de Johan Deysel. Privado do seu mestre de jogo, eleito o melhor jogador do mundo em 2021, o XV da França não tem mais chances de conseguir a vitória final. Visto da Nova Zelândia, a lesão de Antoine Dupont é pior que a de Dan Carter durante a Copa do Mundo de 2011, o que não impediu que os All-Blacks fossem coroados contra a França.
A escolha de Galthié denunciada
Sofrendo com uma fratura no osso maxilo-zigomático, Antoine Dupont não se despediu da Copa do Mundo. Esta é a mensagem transmitida pela equipe francesa na manhã desta sexta-feira. “ Seguiremos o conselho de um especialista, um cirurgião que dará o verdadeiro veredicto sobre a indisponibilidade (ou não) de Antoine Dupont. Vamos esperar mais 48-72 horas para saber o que vai acontecer, mas ainda temos a esperança de que ele continue a aventura conosco”, disse. disse Laurent Labit durante uma coletiva de imprensa, acrescentando: “Vamos nos dar tempo para ouvir a opinião de pessoas competentes, que sabem o que pode ser feito. Será o próprio Antoine Dupont e o cirurgião quem tomará a decisão após o diagnóstico. Antoine Dupont não terminou a competição para nós. Esperamos ter boas notícias ao final desses 3 dias. »
Vista do exterior, esta lesão também questiona a escolha de Fabien Galthié de ter colocado em campo a sua melhor equipa e não ter substituído o seu melhor jogador no intervalo, quando a vitória estava garantida. “Não podemos eliminar todos os 15 jogadores no intervalo. Tínhamos planejado mudar o 1-3-5 no intervalo. Depois planejamos mudar o resto da equipe por volta dos 55 minutos”, explicou Fabien Galthié após a reunião.