Ao final do contrato com a Soudal-Quick-Step, Julian Alaphilippe vê seu futuro se tornar um pouco mais claro.
Qual equipe Julian Alaphilippe representará na próxima temporada? Apesar de sua saída da Soudal-Quick-Step parecer quase certa, seu treinador Patrick Lefevere claramente não pretende oferecer uma renovação de contrato, o piloto francês (31 anos) terá que dar um novo rumo em sua carreira. Uma decisão importante que o mundo do ciclismo espera ansiosamente.
E se muitas equipes já manifestaram interesse no bicampeão mundial (2020 e 2021), uma pista parece estar mais avançada do que as outras. De acordo com a mídia americana Rede Global de Ciclismo, é a Cofidis que estaria hoje na pole position para receber o companheiro de Marion Rousse. Uma meia surpresa, já que Cédric Vasseur já havia indicado claramente que gostaria muito de recrutá-lo.
Cofidis para um novo começo?
“Julian precisa de um novo desafio em sua carreira, não podemos nos enganar. Não acho que Patrick (Lefevere) esteja lutando para mantê-lo. Estamos abertos à discussão”, declarou o técnico da seleção francesa em janeiro passado, em entrevista coletiva. Para a Cofidis, contratar um piloto dessa notoriedade seria obviamente um grande golpe em todos os níveis, esportivo e de marketing.
E para Julian Alaphilippe, seria uma libertação após um final tenso de sua aventura na Soudal-Quick-Step. Seja nos bastidores com Patrick Lefevere, que fazia comentários inadequados sobre sua vida privada, ou nas estradas, onde não conseguia encontrar seu melhor nível. Seu desconforto é tanto que ele preferiu esconder uma fratura na fíbula, sofrida no início de março na Strade Bianche, para não causar alvoroço.
Essa lesão pode, no entanto, ter explicado o motivo pelo qual ele não brilhou nos Flandriennes, mas “Alaf” quer que o deixem em paz. “Estou cansado de lidar com problemas e lutar contra eles”, ele confidenciou ao parisiense semana passada. “Cheguei ao ponto de não querer mais dar entrevistas, de não divulgar mais novidades. Só quero fazer tudo para alcançar onde quero, em vez de ouvir o que está sendo dito ou ler o que está sendo escrito aqui e ali.”