Menos de 130 dias antes da Cerimônia de Abertura de Paris 2024, o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou a sua total confiança no COJO, especialmente no que diz respeito à qualidade da água do Sena.
Thomas Bach está otimista. A pouco mais de quatro meses até Paris 2024, o presidente do Comité Olímpico Internacional (COI) participará esta semana em reuniões relativas aos próximos Jogos Olímpicos, nomeadamente sobre a potencial presença de atletas russos e bielorrussos por ocasião da cerimônia de abertura, no dia 26 de julho, no coração da capital.
O chefe do movimento olímpico aproveitou entrevista concedida ao diário O mundo afirmar ser “mais que confiante” relativamente a Paris 2024, embora a organização do evento seja por vezes criticada. Tendo recebido relatórios que ele descreve como “muito positivo”, Thomas Bach também validou a escolha das autoridades francesas de reduzir o número de espectadores que poderão ocupar o seu lugar às margens do Sena.
“A atmosfera da cerimônia de abertura ao longo do Sena não será determinada pelo número de espectadores”, disse o ex-esgrimista. Questionado sobre a bilheteira de Paris 2024, em particular o preço dos lugares que provocou muitas reações, por vezes hostis, Thomas Bach afirmou que “você não pode oferecer entradas gratuitas” se o COJO pretender equilibrar o seu orçamento. Quanto à ideia de que os Jogos Olímpicos são destinados a privilegiados, o presidente do COI afirma que “Este não é absolutamente o caso”.
Bach quer que o Sena seja “um enorme legado” de Paris 2024
Uma das questões mais sensíveis para Tony Estanguet e suas equipes continua sendo a qualidade da água do Sena, que sediará as provas de natação em águas abertas, mas também o percurso de triatlo. Vendo o trabalho que visa reduzir a poluição do rio como “um enorme legado” de Paris 2024, Thomas Bach pretende participar pessoalmente destes eventos. “Estou organizando minha agenda e fiz questão de estar às 8h, na largada do triatlo masculino, porque será a primeira prova de natação do Sena, um momento importante”, disse o chefe do movimento olímpico.
Por fim, o homem que venceu o florete por equipe com a Alemanha Ocidental durante os Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976, não escapou às perguntas sobre a chama olímpica, que será acesa em 16 de abril no antigo local de Olímpia antes de chegar a Marselha por mar, em 8 de maio. A questão da localização da bacia foi levantada com Thomas Bach que conseguiu evitar a questão, garantindo simplesmente que será “num local muito simbólico e perfeitamente apropriado”. Daí até imaginar que a Torre Eiffel, cujo metal adornará as medalhas, terá um papel a cumprir, há apenas um passo.