A segunda mão das quartas de final da Liga dos Campeões entre Bayern e Arsenal deu origem a uma polêmica improvável na noite de quarta-feira.
William Saliba segurando a bola na área aberta em um momento crucial do jogo, mas algo comum para os Gunners: essa ação poderia ter resultado em um pênalti para o Bayern há oito dias, no primeiro jogo das quartas de final da Liga dos Campeões entre as duas equipes (2-2). Thomas Müller, em particular, estava perplexo no final do jogo, acusando o envolvimento de clubes ingleses e do chefe dos árbitros da FIFA, Pierluigi Collina.
Uma semana depois, o retorno deste confronto entre Bayern e Arsenal resultou em uma situação surreal. Após meia hora de jogo, enquanto Bukayo Saka se recuperava de uma bola, os londrinos decidiram fazer uma pequena pausa estratégica na entrada do campo com Mikel Arteta. Uma pausa completamente legal e improvisada que os bávaros tentaram aproveitar.
Uma trapaça interrompida pelo árbitro
O jogo não foi interrompido e, liderados por Joshua Kimmich, os jogadores do Bayern tentaram avançar sozinhos contra David Raya, que ficou abandonado por sua equipe. Martin Odegaard, atento, então soou o alarme – um reflexo que teria sido em vão se o árbitro da partida, o holandês Danny Makkelie, não tivesse intervindo para acalmar o entusiasmo dos jogadores locais.
Os alemães certamente estavam dentro de seus direitos em relação a essa tentativa e a um episódio oportunista deixado à interpretação do árbitro, mas sem considerar o espírito esportivo e o fair play exigidos em uma situação como essa. No final, o caso foi encerrado sem mais ações, uma vez que o Bayern acabou marcando o gol da vitória de forma legítima, com um gol de Kimmich logo depois da hora (1-0, 63º). Suficiente para classificar o principal clube de Munique para as semifinais da Liga dos Campeões.