Dos 100 eleitores da Bola de Ouro, apenas um jornalista colocou um jogador que não Lionel Messi, Erling Haaland ou Kylian Mbappé no topo da sua cédula.
Nas votações para a Bola de Ouro sempre há algumas incongruências. Um jornalista que decide votar num jogador de que gosta, indo contra a opinião geral. É isso que permite distribuir os pontos entre os 30 jogadores nomeados, de forma a estabelecer uma classificação real.
Para esta edição de 2023, se olharmos apenas para os jogadores colocados em primeiro lugar pelos eleitores, há uma certa consistência. É Lionel Messi quem aparece claramente na liderança, com 65 primeiros lugares. Depois vêm Erling Haaland (primeiros 21 lugares) e Kylian Mbappé (8). E há um quarto jogador que conquistou o primeiro lugar.
Não se trata de Julian Alvarez, o único jogador que contribuiu ativamente para o sucesso da Argentina e do Manchester City. Nem se trata de Kevin De Bruyne ou Rodri, que poderiam ter recebido um incentivo do jornalista belga ou do jornalista espanhol. Não, é de Portugal que vem o voto “dissidente”.
O jornalista lusitano optou, de facto, por colocar Bernardo Silva no topo da sua votação, enquanto o português não tem sido o jogador de maior destaque no Manchester City, embora continue a ser um homem-chave na equipa de Pep Guardiola. Em qualquer caso, isto permite ao ex-jogador do Mónaco subir na classificação ao chegar ao 9º lugar. O resto do voto do jornalista português? Em segundo lugar encontramos outro jogador de língua portuguesa, Vinicius Jr. Depois vem o “verdadeiro” pódio, Messi-Haaland-Mbappé, nesta ordem.