Este domingo, em Bombaim, por ocasião da 141.ª sessão do COI, vários membros defenderam a prorrogação da presidência de Thomas Bach.
Thomas Bach poderá permanecer presidente do Comitê Olímpico Internacional por mais alguns anos. Este é obviamente o desejo de alguns dos membros do COI. Estes últimos manifestaram-se mesmo nesse sentido, o mais tardar neste domingo, quando o órgão se reuniu, para a sua 141.ª sessão, em Bombaim. Mas para que a prorrogação desta presidência seja eficaz, os textos do COI devem ser modificados. O segundo e último mandato do líder alemão, eleito em 2013 antes de ser renovado em 2021, terminará em 2025.
A Carta Olímpica estipula que um presidente do órgão olímpico não pode permanecer no mesmo cargo por mais de doze anos. O que corresponde a dois mandatos de oito e depois quatro anos. Durante o primeiro dia desta sessão, que termina esta terça-feira, o argelino Mustapha Berraf esteve na origem desta proposta.
Os textos não serão modificados em Bombaim
Em nome da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais de África (ACNOA), que ele próprio preside e que inclui 54 dos 206 países membros do Comité Olímpico Internacional, Berraf propôs a alteração deste famoso texto, tendo também recebido o apoio, neste sentido, da djibutiana Aïcha Garad Ali. Por sua vez, o dominicano Luis Mejia Oviedo, dirigindo-se ao próprio Thomas Bach, superou a oferta, em comentários relatados peloAFP : “É absolutamente necessário manter a liderança que você demonstrou à frente desta organização. » Antes de ser seguido pelo paraguaio Camilo Perez Moreira, que destacou o seu “pacifismo unificador”.
Outros, apesar de tudo, foram mais cautelosos. Como o japonês Morinari Watanabe, que não é outro senão o presidente da Federação Internacional de Ginástica, que, apesar de tudo, não deixou de partilhar tudo de bom que pensa de Bach. Para que os textos sejam modificados, estes deverão constar da agenda da sessão pelo menos 30 dias antes de sua realização. Portanto, não haverá nada nesse sentido do lado de Bombaim.