Sucessora de Corinne Deacon à frente da seleção feminina francesa, Hervé Renard impulsionou uma nova dinâmica, mas as azuis não têm garantias de fazer um bom Mundial feminino neste verão. O calendário não é favorável.
Depois de duas grandes vitórias frente à Colômbia (5-2) e Canadá (2-1) em jogos amigáveis, pela grande estreia de Hervé Renard no banco dos azuis, oseleção francesa feminina retorna no início de julho (6 e 14) para partidas de preparação contra Irlanda e Austrália antes da Copa do Mundo Feminina de 2023, de 20 de julho a 20 de agosto na Austrália e Nova Zelândia.
A aventura “Down Under” pode terminar em derrota? O sorteio da Copa do Mundo não poupou os jogadores que antes eram comandados pelo Corinne Deacon. No grupo F, a França vai começar contra a Jamaica (23 de julho), mas depois enfrentará o Brasil (29 de julho) antes de uma terceira partida contra o Panamá (2 de agosto). A Seleção feminina pode claramente liderar o rumo da formação tricolor.
A rodada de pesadelo de 16?
Wendie Renard e suas companheiras não são realmente favoritas, apesar da 5ª colocação da França no ranking feminino da Fifa (o Brasil é 9º). As Canarinhas vão disputar o título mundial, sob a direção de Pia Sundhage, a emblemática técnica sueca que conquistou 2 medalhas de ouro nos Estados Unidos. Os brasileiros mantêm-se precisamente numa finalíssima derrotada nas grandes penalidades frente à Inglaterra (1-1, 4-2 nas grandes penalidades) e uma vitória frente à Alemanha (1-2) em Nuremberga. Muito sério.
Se o EDFF terminar em 2º em seu grupo, seria um cenário de desastre. Ela então enfrentaria o vencedor do Grupo H, o da Alemanha! Les Bleues não competiu com os poderosos jogadores alemães nas meias-finais do Euro (2-1). Foi no ano passado! Depois de duas quartas de final na Copa do Mundo (2015 no Canadá e 2019 em casa), a França pode estar em perigo a partir das oitavas…