À frente dos Blues há doze anos, Didier Deschamps revelou nas colunas do Le Parisien qual é a sua pior memória na seleção francesa.
Em uma semana, os torcedores dos Blues verão uma triste memória ressurgir. A próxima segunda-feira marcará de fato o primeiro aniversário da derrota da seleção francesa na final do Campeonato do Mundo no Qatar. Um revés ainda mais difícil de digerir por ter sido sofrido nos pênaltis após uma final cheia de reviravoltas (3-3, 4 tab a 2). A memória é necessariamente dolorosa para Didier Deschamps.
Porém, como ele próprio admite, este fracasso na final frente à Albiceleste não constitui o seu pior momento no banco da seleção francesa. Foi mais uma derrota na final que valeu o prêmio, a do Euro 2016 frente a Portugal num gol marcado por Eder no prolongamento numa das raras ocasiões portuguesas. “ O grau de dor é o mesmo, mas demorou mais para digerir. Um título de campeão mundial vale mais do que um título de campeão europeu. Mas em 2016 foi na França… Mudei muito mais rápido depois da derrota para a Argentina. Deve ser a experiência, a experiência. Colocamos as coisas em perspectiva », confidenciou às colunas de parisiense.
“O sentimento predominante é, claro, de decepção. Não caiu muito. Criamos inúmeras oportunidades que poderiam ter sido decisivas, penso em particular neste post de André-Pierre (Gignac) nos acréscimos, mas devemos ser fatalistas: a bola poderia muito bem ter quicado na direção de Antoine (Griezmann). Mas há muita decepção. Ter cedido assim, nesta fase da competição, depois do percurso que fizemos, dói. É cruel. Temos que aceitar esse resultado, vai demorar para passar”, ele já explicou, na noite da final no Stade de France, de forma premonitória.