Antes de entrar na competição em Cincinnati, Iga Swiatek aproveitou uma conferência de imprensa para criticar a WTA pelos horários de reuniões por vezes demasiado tardios, como Elena Rybakina pôde fazer recentemente.
Iga Swiatek tinha uma mensagem a transmitir. A número 1 do mundo deu entrevista coletiva na segunda-feira, na véspera de sua entrada no torneio WTA em Cincinnati. Nesta ocasião, o polonês voltou às recentes declarações de Elena Rybakina, que havia criticado o órgão dirigente do tênis feminino profissional sobre os horários das reuniões. A cazaque garantiu que “a liderança está um pouco fraca no momento” dentro do WTA depois de ter que terminar as quartas de final em Montreal às três da manhã e depois perdeu a semifinal contra Liudmila Samsonova, que havia sido adiado de sábado para domingo pela chuva.
Para Iga Swiatek, tudo indica que a saúde dos jogadores não é a prioridade dos órgãos sociais. “Talvez devêssemos focar mais no que é bom para a saúde dos jogadores porque estamos em competição todas as semanas”, afirmou o número 1 do mundo em declarações recolhidas peloAFP.
Swiatek primeiro quer entender
Confiante por ter “realizado quatro partidas” que terminaram por volta da meia-noite ou depois” durante a temporada no saibro, Iga Swiatek quer acima de tudo “entender se faz sentido jogar tão tarde” e se a WTA precisa se “ajustar às emissoras” no o circuito profissional. No entanto, o polaco garante que os pedidos de informação relativos às audições dos jogos cujas trocas se iniciam depois das 22h00 ficaram todos letra morta. Um assunto que pode crescer à medida que o calendário evoluir no próximo ano com mais torneios conjuntos entre o ATP e o WTA.
“O circuito está tão intenso, com as suas movimentações que seria bom, no futuro, focar nos jogadores, principalmente no próximo ano, quando haverá cada vez mais torneios obrigatórios e mais longos”, concluiu Iga Swiatek. Perguntas para as quais os líderes do tênis profissional feminino terão que responder.