Patrocinadora icônica do ciclismo na década de 1990, a marca Polti retornará aos pelotões no próximo ano.
É um nome bem conhecido de quem acompanhou o ciclismo nos anos 90. A marca Polti regressa aos pelotões na próxima época, como principal patrocinador da equipa EOLO-Kometa.
A notícia não agradou necessariamente a alguns seguidores, que veem um aceno ruim para uma das eras mais sombrias do ciclismo em termos de doping. E tanto mais que o EOLO-Kometa é uma estrutura italiana dirigida por Alberto Contador e Ivan Basso, dois ex-prisioneiros suspensos.
#TDF2023 Como símbolo, embora as comparações com os anos 90 nunca tenham sido tão fortes, Polti estará de volta no próximo ano ao pelotão.
E não fazer as coisas pela metade, com dois ex-suspensos por doping, Ivan Basso e Alberto Contador. pic.twitter.com/pJNGl5d8Cy
—Charles Marsault (@CharlesMarsault) 20 de julho de 2023
Na França, Polti é mais conhecido por ter sido o time de Richard Virenque após o caso Festina. Livre para correr, por falta de provas de doping contra ele, o alpinista francês correu por duas temporadas sob o comando dos muito animados pilotos italianos, em 1999 e 2000, com vitória de etapa no Giro e vitória de etapa no Tour, além de um sexto lugar na classificação geral.
A maior vitória de Polti foi o sucesso de Ivan Gotti no Giro d’Italia em 1999. O alpinista italiano nunca testou positivo, mas tem sido alvo de várias investigações pelos tribunais de seu país. Em 2002, quando foi acusado de fraude esportiva, Ivan Gotti concordou em negociar uma pena suspensa de cinco meses de prisão. O suficiente para confundir os modos do time italiano da época…