Os presidentes dos clubes femininos franceses D1 e D2 assinaram um acordo para a proteção das jogadoras “em questões de saúde, gravidez e maternidade”.
Trata-se de uma grande novidade – e bem-vinda – que está prestes a entrar em vigor no futebol feminino. Quatro meses antes da criação da liga profissional, os presidentes dos clubes femininos franceses D1 e D2 assinaram um acordo para proteger as jogadoras “em matéria de saúde, gravidez e maternidade”.
Este acordo coletivo permitirá “manutenção da remuneração, sem condições de antiguidade ou de jornada de espera, quando o jogador se encontre em licença médica ou licença de maternidade” explicam o Foot Unis, o sindicato dos clubes profissionais, e o U2C2F, o dos clubes amadores, num comunicado publicado esta sexta-feira.
“Estas medidas eram aguardadas com grande expectativa pelos jogadores”
Basicamente, em caso de paralisação do trabalho por gravidez, as jogadoras serão indenizadas por 90 dias com o salário integralmente pago. Relativamente à licença de maternidade, com duração de 16 semanas, os clubes vão cobrir o salário até 15.500 euros mensais, além das ajudas de custo diárias. O período total de compensação é de nove meses.
“Essas medidas eram aguardadas com grande expectativa pelos jogadores. Eles poderão se beneficiar disso a partir da próxima temporada. Estou muito orgulhoso deste progresso na construção de um novo status para os jogadores profissionais de futebol”. exultou Laurent Nicollin, presidente da Foot Unis e Montpellier.