Vitali Marinitch (52), o técnico ucraniano da seleção francesa de ginástica masculina, foi recentemente demitido devido a problemas com o álcool. O presidente da federação francesa James Blateau explica ao L’Equipe o que o levou a tomar esta decisão.
Desde a última terça-feira, a seleção francesa de ginástica masculina não tem mais treinador. Mais precisamente, é o diretor técnico nacional Kevin Rabaud quem está atuando. O ex-técnico em exercício, Vitali Marinitch (52), não está mais no cargo. Ele foi demitido recentemente por problemas… de alcoolismo. Ao regressar do percurso em Palma de Mallorca, o presidente da Federação Francesa de Ginástica James Blateau, avisado do que aí tinha acontecido, decidiu e decide despedir o treinador ucraniano dos Blues, que chegou ao leito dos Tricolores em setembro de 2021 .
Ele explica no L’Equipe o que o levou a mostrar a saída para Marinitch, demitido não só por problemas de alcoolismo, mas não só. “Fui alertado que, neste curso, havia um problema de consumo de álcool mas também palavras impróprias, nomeadamente para com o fisioterapeuta. Essas duas coisas me parecem sérias o suficiente para suspender a colaboração com Vitali. Lutamos todos os dias sobre os problemas da ética e da violência, todos os tipos de violência. Aí, quando vem do gerente de projeto que tem que liderar e liderar o grupo, não é aceitável. Na verdade, acabamos com a exclusão. Não tenho escrúpulos, a decisão é fácil de tomar”, explica Blateau, que se vê ao mesmo tempo privado de uma referência na matéria.
Marinitich conhecerá Amélie Oudéa-Castera
Marinich é de fato um dos melhores treinadores do mundo. Prova disso é o seu impressionante historial, quando ainda era ginasta, com destaque para três títulos mundiais a seu favor, pois desde que ultrapassou o outro lado da barreira, com aí também um título mundial, conquistado como seleccionador dos Estados Unidos. Nossos colegas de parisiense revelam que o ucraniano tomou conhecimento das acusações contra ele, sem contestá-las. Ele também será ouvido em breve pela ministra do Esporte, Amélie Oudéa-Castera. Apenas para a forma, pois seu destino já está selado.