Os jogadores da seleção francesa não tiveram coragem de comemorar, apesar do incrível sucesso frente à Namíbia (96-0). A culpa é da lesão de Antoine Dupont.
O Stade Vélodrome conseguiu mais uma vez o XV francês. Contra a Namíbia, os comandados de Fabien Galthié até tiveram um desempenho histórico lá, pois ao vencer por 96 a 0 na terceira partida da fase de grupos, conquistaram a maior vitória da história dos Blues. Porém, os sorrisos ficaram tensos nos vestiários ao final do encontro.
Os jogadores da seleção francesa foram informados dos temores da equipe médica em relação a Antoine Dupont. Vítima de cabeçada no rosto após cobrança de Johan Deysel, o capitão francês apresentava risco de fratura. Enquanto aguardavam o resultado dos exames, os Blues não esconderam a preocupação. “Estávamos bem, fizemos algumas boas tentativas, mas estamos esperando para saber o que o ‘Toto’ tem, sabemos a importância que ele tem no grupo, o que ele transmite. Dedos cruzados para que não seja muito sério”confidenciou seu amigo Cyril Baille em comentários transmitidos pela RMC.
Isso irrita
« Todos vocês conhecem a relação que tenho com ele, é como um irmão. Estou esperando como todo mundo, tentei ligar para ele. Mas é uma merda”, ele acrescentou, acrescentando: “Quando vemos as imagens, é um choque bastante violento”, ainda teme Baille. Ele está esperando o exame, espero que não esteja com muita dor. Mancha um pouco a noite, tem muito estresse. Ele levou um grande golpe. Depois, no vestiário, é claro que estamos felizes do ponto de vista contábil, mas o vestiário não estava na festa esta noite. »
E o pior ainda estava por vir para os Blues, já que exames realizados no hospital de Aix-en-Provence revelaram uma fratura zigomática, levantando temores de seis semanas de indisponibilidade. A equipe médica, no entanto, deseja aguardar 48 horas para que o hematoma seja resolvido e um diagnóstico mais preciso seja feito. O objetivo seria reduzir a sua ausência para quatro semanas, o que lhe permitiria estar disponível para uma possível semifinal.