Aos 19 anos, Carlos Alcaraz já soma uma centena de vitórias no circuito ATP. A sua centésima vitória, o jovem espanhol que só precisou de 132 jogos para chegar a este patamar conseguiu-a à custa do holandês Tallon Griekspoor (7-6, 6-3) na segunda-feira.
Em termos de precocidade, Carlos Alcaraz está definitivamente lá. Já o mais jovem número 1 mundial da história, mas também o jogador mais jovem a terminar o ano na cadeira de número 1, o prodigioso jogador espanhol de 19 anos escreveu uma nova página na sua recente mas já sumptuosa história, esta segunda-feira em Indian Wells. O protegido de Juan Carlos Carlos Ferrero de fato assinou sua centésima vitória no circuito ATP ao vencer em dois sets (7-6, 6-3) contra o holandês Tallon Griekspoor.
Classificado para as oitavas de final, onde enfrentará o britânico Scott Draper, que caiu para Andy Murray, o grande ausente do último Aberto da Austrália (lesionado, foi obrigado a desistir), “Carlitos” não precisou de apenas 132 jogos para alcançar essas cem vitórias. E aqui, novamente, podemos falar de um feito bastante excepcional alcançado pelo nativo de El Palmar. Entre todos os jogadores que já foram o número 1 do mundo, apenas John McEncore, o lendário campeão americano, precisou de menos partidas do que o espanhol para alcançar esse marco simbólico.
Melhor que Agassi ou Nadal
E novamente, foi jogado em uma partida. O “Big Mac” havia de fato atingido a marca dos cem sucessos em questão após 131 reuniões. Ele também tinha 19 anos. Alcaraz, portanto, se sai melhor que André Agassi (que precisou de 135 jogos aos 18), Rafael Nadal (137 aos 19), Mats Wilander (138 aos 18) e Boris Becker (140 aos 20). O vencedor do último US Open (seu primeiro título de Grand Slam) não é do tipo que se debruça sobre seu desempenho, mas sim de seguir em frente e olhar para frente.
Ainda assim, aproveitou para se deter por alguns instantes na vitória desta segunda-feira sobre o Griekspoor, confessando à imprensa o seu orgulho por já lá estar. “Estou muito orgulhoso de ter conquistado minha 100ª vitória no circuito. Vi que era o segundo jogador da história com menos partidas a conseguir uma centena de vitórias”. A 101ª não deve atrasar.