Surpresa do chef com a chegada da chama olímpica a Marselha, na quarta-feira, a presença de Jul não alegrou apenas as pessoas.
Para quem não conhecia Julien Mari, disse Jul, tivemos que nos atualizar rapidamente na quarta-feira. Porque no momento em que a chama olímpica chegou ao porto de Marselha, foi o rapper de Marselha quem apareceu para recolher a tocha transmitida pelo campeão paralímpico, Nantenin Keita (que ela própria a recebeu de Florent Manaudou), e acender o caldeirão. Mas a escolha de Jul para acender este famoso caldeirão olímpico, apesar de em 2020 ter se tornado o maior vendedor de discos da história do rap francês, não agradou a todos.
Diante de sua tela no momento da chegada de “Belhem” e da chama olímpica em solo francês, Carine Galli deu um pulo quando o rapper apareceu. Ela explicou isso no set do canal O time. « Eu assisti o dia todo. Achei absolutamente lindo. Imagens sublimes, o Belém chegando ao porto e entrando no porto de Marselha. O tifo feito pelos apoiantes do OM, a Patrulha de França, Florent Manaudou. Acho que a história também foi muito bonita (…). E aqui, eu não entendo. E aqui está o drama. »
“É verdade que passar de Zidane para Jul…”
E a jornalista fica consternada ao ver Jul. “ Você diz que Jul é o ídolo de toda Marselha. Não, trata-se mais de jovens e não há apenas jovens em Marselha. Portanto, as pessoas com mais de quarenta anos não adoram e algumas não conhecem Jul. E de facto não vejo qualquer ligação entre Jul e o Olimpismo, sabendo que Marselha ainda é uma cidade desportiva (…) e já nos tinham falado de Zidane. É verdade que passar de Zidane para Jul… Então esse foi o choque e a decepção para mim. »
Quanto ao público presente no Porto Velho, por outro lado, houve alegria em ver a estrela local, tanto mais que o mistério da sua presença ficou bem guardado até ao fim. A chama olímpica atravessará agora o país, estando previstas um grande número de passagens até Paris onde acenderá a pira, no dia da cerimónia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos Paris 2024.