Laure Manaudou foi escolhida para ser a primeira condutora francesa da chama olímpica nesta terça-feira em Olímpia.
Se o debate sobre os porta-bandeiras ainda não foi resolvido na França, é diferente no que diz respeito aos portadores da chama olímpica. Nesta terça-feira, a chama será acesa perto de Olímpia. Como manda a tradição, é a partir do local localizado na Grécia que a tocha será acesa antes de embarcar em uma jornada que a levará a Paris, onde ocorrerão os Jogos Olímpicos de 26 de julho a 11 de agosto de 2024. O nome do primeiro atleta francês que carregará essa chama foi revelado. E é uma mulher, neste caso Laure Manaudou.
Depois de um primeiro revezamento pelo campeão olímpico grego de remo nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021, Stefanos Ntoúskos, será, portanto, o campeão olímpico de 2004 nos 400 metros livres quem assumirá. A informação foi revelada neste domingo por RTL antes de ser confirmada por vários meios de comunicação nesta segunda-feira. Em todo caso, é uma bela homenagem prestada a Laure Manaudou, quase vinte anos após sua atuação nas piscinas atenienses. A chama passará então para outras mãos e continuará sua jornada até chegar à França no dia 8 de maio, perto de Marselha.
10.000 carregadores
Ao todo, 10 mil pessoas, famosas ou anônimas, terão a honra de conduzir a tocha. De Philippe Saint-André a Malia Metella, passando por Jamel Debbouze, Marie-Amélie Le Fur, Eric Di Meco e Lucie Decosse, muitos deles levarão a chama olímpica por toda a França. De 8 de maio a 26 de julho, ela cruzará a França continental, bem como as comunidades ultramarinas.
Ao chegar em Paris, será hora de acender o caldeirão durante a cerimônia de abertura. Se o Presidente da República, Emmanuel Macron, anunciou nesta segunda-feira que existem planos B e C em caso de comprovada ameaça terrorista para o evento, o plano inicial ainda é válido por enquanto e acontecerá no Sena, da Pont d’Austerlitz à Pont d’Iéna.