Os Citizens venceram a final da Liga dos Campeões, este sábado, em Istambul, às custas do Inter de Milão (1-0). Rodri fez a diferença no segundo tempo.
Já se passaram 15 anos desde que o Manchester City se tornou um reduto do futebol europeu, reforçado em suas novas ambições por milhões de um fundo dos Emirados. Até então, os petrodólares nada tinham feito, nem os múltiplos talentos empilhados e animados pelo estrategista mais popular do futebol mundial, Pep Guardiola. Apesar dos sucessos convincentes no cenário nacional – nada menos que sete títulos da liga inglesa, três FA Cups, seis League Cups e três Community Shields conquistados – o graal da Liga dos Campeões sempre foi recusado aos Skyblues. Uma anomalia que chegou ao fim este sábado.
No gramado do estádio Atatürk, em Istanbuk, o Manchester City levou a melhor sobre o Inter de Milão. Ao final de uma final muito mais equilibrada e disputada do que o esperado. Se os ingleses conseguiram as oportunidades mais quentes no primeiro acto, de Bernardo Silva (6e) de Haaland (27e), os recém-formados vencedores da Premier League e da FA Cup tiveram que esperar até os 68e minuto e um golpe de laser de Rodri na entrada da superfície para fazer a diferença. Na menor das margens (1-0).
Para os nerazzurri, o desfecho é cruel. Até porque os lombardos não mereceram nesta final. Lautaro Martinez errou o alvo (58e), como Dimarco que tocou na madeira antes de colidir com seu companheiro de equipe Lukaku à queima-roupa (71e), ou este último atacante belga, sozinho aos seis metros para uma recuperação milagrosamente desviada por Ederson (89e). Um porteiro mancuniano que terá sido solicitado até o último segundo; por Gosens com a cabeça não cruzada (90e+5). Sinal de que o histórico hat-trick dos Citizens – o primeiro de um clube inglês desde o hat-trick do Manchester United em 1999 – terá estado por um fio.