Erick Mathé substituirá Patrice Canayer em junho próximo. O clube de Montpellier formalizou na sexta-feira a tomada de posse do homem que foi adjunto de Canayer durante três anos e agora treina o Chambéry. Mathé se inscreveu por quatro anos.
Foi anunciado, agora é oficial: Erick Mathé será de facto o novo treinador do Montpellier. O ex-adjunto do atual treinador do MHB sucederá no próximo mês de junho àquele de quem foi adjunto durante três anos, entre 2015 e 2018. O clube Hérault formalizou esta sexta-feira a chegada de Mathé, especificando que aquele que hoje é o treinador de Chambéry assinou um contrato de quatro anos com o MHB. Ao L’Equipe, Mathé admite que esta perspectiva de regressar a Montpellier mas como número 1 lhe dá uma sensação estranha.
“É estranho. Difícil de perceber. Quando saímos de Montpellier, brincamos com Alain Carmand que quando eu voltasse substituiria Patrice. Nós realmente não levamos isso a sério. Durante estes seis anos, mesmo que me sentisse 120% Chamberiano, sempre significou algo para mim ir jogar em Montpellier. Mesmo que tenha passado o dobro do tempo em Chambéry do que em Montpellier”, explica o técnico de 52 anos, que será substituído nas cores do Chambéry pelo espanhol Asier Antonio (44), que chegou a Nice como jogador cinco. anos atrás, antes de se tornar treinador e até mesmo ser eleito o melhor treinador da Proligue há três anos.
Mathé: “Muitas vezes me disseram que pareço com Patrice”
Vencedor da Coupe de France apenas desde que assumiu o comando do “Chambé”, Mathé não esconde que pretende aumentar o seu recorde sob as cores do MHB. Os títulos não importam. “Para reconquistar títulos, sejam eles quais forem inicialmente, sei que as ambições do clube são bastante elevadas.” Quanto à pressão para suceder ao histórico e emblemático Canayer, o futuro homem forte de Montpelier garante que não pesa nos ombros.
“Estou vivendo muito bem”, jura Mathé, sem disfarçar a satisfação. “É motivo de orgulho, reconhecimento do trabalho.” No trabalho, o sucessor de Canayer terá que trabalhar muito rapidamente. Os adeptos do MHB conheciam Mathé, o adjunto, vão descobrir Mathé, o treinador. Mas, segundo o interessado, não devem ficar desorientados. “Muitas vezes me disseram que me pareço com o Patrice na forma como trabalho (…) procuro que os jogadores tenham uma certa autonomia, liberdade neste quadro. Gosto da noção de trabalho, nesse sentido podemos nos comparar com Patrice. »