Enquanto os Blues devem enfrentar a Itália na sexta-feira em uma partida que parece uma rodada de oitavas de final, os confrontos anteriores entre os dois vizinhos foram palco de um desempenho incrível do XV francês em 1997.
Os jogadores franceses continuam a repeti-lo desde o início da semana: apesar da correção sofrida pela Itália frente à Nova Zelândia na última sexta-feira, não se trata de encarar esta Squadra de ânimo leve. A última partida entre as duas equipes, durante o Torneio, constitui necessariamente um lembrete. Os homens de Fabien Galthié, oprimidos pela indisciplina, tiveram de facto todas as dificuldades do mundo para superar os anfitriões (29-25).
Mas há uma memória ainda pior para os franceses: em três ocasiões, os Blues atingidos pelo galo perderam de facto para os vizinhos e a primeira derrota da história, em 1997, é sem dúvida a mais incrível. A Itália ainda não havia entrado no Torneio e o XV francês acabava de vencer o quinto Grand Slam de sua história. No entanto, os homens de Pierre Villepreux e Jean-Claude Skrela iriam mesmo cair em casa frente à Itália (40-32). E o placar poderia ter sido muito mais pesado sem duas tentativas nos últimos segundos de Jean-Claude Sadourny e Bondouy…
Aqueles que ficaram, tinham festejado na semana anterior
Se a equipa francesa tivesse decidido rodar, oferecendo assim a sua primeira capitania a Fabien Pelous ou a sua primeira capa a Serge Betsen, a equipa ainda tinha argumentos sólidos graças a Philippe Saint-André, Yann Delaigue, Olivier Merle, Guy Acceceberry ou Jean-Claude Sadourny. Mas isso sem contar com os quatro dias de comemoração que se seguiram à vitória na Escócia, sinônimo de Grand Slam. “ No encontro em Grenoble ainda tínhamos champanhe nas veias…”, disse Guy Accoceberry.
« A equipe foi completamente reformulada. Quem ficou fez festa na semana anterior para comemorar o Grand Slam”, lembrou Fabien Pelous. Esta derrota não foi menos grave para Stéphane Ougier, Guy Accocebery e Marc de Rougemont, que nesta ocasião disputou a última partida com o XV da França. Uma saída triste…