Única francesa inscrita na noite desta sexta-feira na bacia de Doha, Mélanie Hénique flertou com o recorde francês nos 50m borboleta para se classificar para a final do Mundial de distância.
Mélanie Hénique marcou uma consulta. Enquanto a seleção francesa, que fez a viagem a Doha sem a maior parte de suas forças, ainda corre atrás da primeira medalha no Mundial de 2024, o nadador de Amiens respondeu por ocasião das semifinais finais dos 50m borboleta. Depois de marcar o segundo tempo da série pela manhã, o vice-campeão mundial de distância em 2022 dominou a primeira semifinal de cabeça e ombros.
Mélanie Hénique completou a distância em 25''27, ou um décimo de segundo do seu recorde francês, que remonta a junho de 2021. A final, marcada para este sábado no Aspire Dome, promete ser um duelo entre o Tricolor e Sarah Sjöström. O sueco, que conquistou os últimos cinco títulos mundiais na distância, fez o melhor tempo em 25''08 e pretende buscar uma nova medalha de ouro. A egípcia Farida Osman, por sua vez, poderia entrar na luta, mas sofreu nada menos que oito décimos de segundo nessas semifinais.
Dois títulos para a Holanda
Esta noite assumiu um tom laranja com a Holanda ouvindo seu hino nacional ser tocado duas vezes no Catar. No início do programa, Marrit Steenbergen conquistou a medalha de ouro na prova principal, os 100m livres. A holandesa venceu em 52''26, empurrando Siobhan Haughey, de Hong Kong, para três décimos de segundo (52''46), quando a australiana Shayna Jack completou o pódio (52''83).
Tes Schouten, por sua vez, deixou de lado a frustração da medalha de prata nos 100m peito ao dominar a final dos 200m peito. A natural de Bodegraven venceu em 2'19''81, muito à frente da americana Kate Douglass (2'20''91) e da canadense Sydney Pickrem (2'22''94). A Espanha também viveu muita felicidade na final dos 200m costas. Prata nos 100m costas, Hugo Gonzalez conquistou o ouro em 1'55''30, um décimo de segundo à frente do suíço Roman Mityukov (1'55''40) quando o sul-africano Pieter Coetze completou o pódio (1' 55''99).
A China também vê o dobro
A delegação chinesa também conquistou duas medalhas de ouro nesta sexta-feira em Doha. Menos de um ano depois do título de recorde mundial de Haiyang Qin nos 200m peito, Zhihao Dong aproveitou a ausência do compatriota para sucedê-lo na lista. Graças a uma distância final supersónica, os chineses conquistaram a vitória em 2'07''94) à frente do holandês Caspar Corbeau (2'08''24) e do americano Nic Fink (2'08''85).
O Middle Kingdom também venceu o revezamento 4x200m livre em 7'01''84 após um duelo épico com a Coreia do Sul na última distância, com a diferença entre as duas nações de apenas um décimo de segundo. Os Estados Unidos, muito à frente, cederam no último revezamento e terminaram em terceiro. Uma noite em que Diogo Matos Ribeiro dominou por pouco as meias-finais dos 100m borboleta, quando Claire Curzan fez o melhor tempo nos 200m costas com uma margem muito grande sobre os seus rivais. Por fim, Cameron McEvoy se destacou nas semifinais dos 50m livres.