Enquanto Sébastien Vigier falhou nas quartas-de-final do keirin quando Donavan Grondin não existiu na corrida por pontos, Valentine Fortin lutou até o fim, mas perdeu o pódio no omnium no final do Campeonato Mundial de Ciclismo na pista em Glasgow.
Valentine Fortin pensou que poderia trazer uma última medalha para a seleção da França. Mas, após a medalha de prata na eliminação e o bronze na perseguição por equipes, o toulouse teve que admitir a derrota no omnium. Ainda, tudo havia começado bem para os Habs, que entraram na corrida por pontos com o terceiro lugar na classificação geral. De fato, depois de conquistar um modesto 11º lugar na raspadinha, ela pegou o touro pelos chifres durante a corrida de tempo, na qual conquistou o segundo lugar, atrás da americana Jennifer Valente. Já consagrada na eliminação, Lotte Kopecky confirmou sua facilidade no exercício ao dominar esta terceira rodada do omnium na frente da americana e da francesa. O início da corrida por pontos pode ter levado Valentine Fortin a acreditar que ela poderia disputar uma medalha, mas não durou muito. Só conseguindo somar três pontos nos sprints e 20 unidades com uma volta tirada ao resto do pelotão, os Habs não conseguiram melhor do que o quinto lugar final. Depois de conquistar o título zero, Jennifer Valente conquista o omnium nove pontos à frente de Amalie Dideriksenque conseguiu agarrar ponto após ponto quando Lotte Kopecky completou o pódio.
Finucane sucede a Gros
Havia Emma Finucane e os outros nesta quarta-feira na pista do Sir Chris Hoy Velodrome. Depois de ter marcado o tempo mais rápido da qualificação e de ter dispensado com facilidade a japonesa Mina Sato nos oitavos-de-final e depois de ter medido a canadiana Lauriane Genest nos quartos-de-final desta terça-feira, a britânica teve um sonho no último dia diante de sua torcida. De fato, ela foi dominante durante as semifinais e depois na final do torneio individual de velocidade. Dominando claramente Emma Hinze em duas mangas secas para abrir as portas à final, a britânica encontrou outra velocista alemã, Lea Sophie Friedrich. De fato, esta última venceu um duelo tenso contra a neozelandesa Ellesse Andrews para se juntar a Emma Finucane na disputa pela medalha de ouro. Se houve apenas 18 e depois 31 milésimos de segundo entre as duas finalistas, a impressão deixada por Emma Finucane é enorme. Dez anos após o título de Rebecca James, a Grã-Bretanha volta a reinar no sprint individual feminino graças a velocista de apenas 21 anosque sucede a Mathilde Gros, destronada por Lea Sophie Friedrich nos quartos-de-final, e já dá nome a Paris 2024. Ellesse Andrews, por seu lado, dominou uma exausta Emma Hinze para completar o pódio.
Quintero criou a surpresa, Gate também
Cinco anos depois de Fabian Puerta, a Colômbia tem um novo campeão mundial de keirin. Depois de ter passado as quartas-de-final sem incidentes e ter dominado sua semifinal, Kevin Quintero não deu chances aos adversários na final. O colombiano estava mais de uma distância à frente de Matthew Richardson quando Shinji Nakano se despojou para privar Harrie Lavreysen de uma medalha, ele que permanecia em três títulos mundiais consecutivos na disciplina. Pela primeira vez desde 2018, os holandeses estão ausentes no pódio. Sébastien Vigier, por sua vez, não foi além das quartas-de-final. Aaron Gate, por sua vez, pôs fim a uma espera de dez anos. Campeão mundial omnium coroado em 2013, então acostumado a lugares de honra na busca por equipes ou no americano, o neozelandês dominou a corrida por pontos de cabeça e ombros. Enquanto Donavan Grondin se destacou muito cedo, mas não conseguiu acompanhar o ritmo, Aaron Gate foi capaz de deslizar em todos os movimentos certos, dando nada menos que quatro voltas do pelotão para se aproximar da camisa do arco-íris. Com um total de 123 pontos ao final das 160 voltas do programa, o natural de Auckland vence à frente do espanhol Albert Torres Barcelo (107 pontos) e do belga Fabio Van den Bossche (95 pontos). Donavan Grondin, por sua vez, teve que se contentar com a 11ª colocação com 41 pontos.