Como esperado há vários dias, N’Golo Kanté decidiu rumar para a Arábia Saudita onde se prepara para juntar-se a Karim Benzema no Al-Ittihad.
A Arábia Saudita está mantendo um novo controle. Se o país do Golfo viu Lionel Messi virar as costas para favorecer o Inter Miami na MLS e se vários dirigentes do futebol europeu já deram a conhecer que não irão ingressar na Saudi Pro League, um novo grande nome foi seduzido. No fim do contrato com o Chelsea, N’Golo Kanté aceitou continuar a carreira na Arábia Saudita.
Aos 32 anos e apesar de uma última temporada esmaltada de muitas falhas físicas, o internacional tricolor não faltou cortesãos na Europa. FC Barcelona e PSG têm tentado atraí-lo nos últimos meses, mas o ex-Caennais parecia dar prioridade aos Blues, que vinham trabalhando há vários meses para trazê-lo de volta à capital inglesa. Em vão. A culpa é da erupção da Arábia Saudita que abalou as certezas do tricolor campeão mundial.
Para convencê-lo a ingressar no Golfo, os líderes sauditas de fato bateram forte com um contrato de dois anos e um salário anual para chegar a 100 milhões de euros. O que o convence a escolher o exílio, mesmo que isso signifique colocar em risco sua carreira na seleção francesa. Sobre a questão, Didier Deschamps foi cauteloso. “Eu não tenho uma posição redentora. Hoje, farei questão de acompanhar a saída dos jogadores para a Arábia Saudita. São escolhas de carreira em momentos importantes para os jogadores”, afirmou recentemente o técnico tricolor.