Abalado no caso Messi no PSG, o Catar caminhava para um fracasso ao assumir o Manchester United.
Independentemente das desculpas feitas por Lionel Messi, a imagem foi bastante marcante. Pago como um príncipe pelo Catar, por meio do fundo QSI, por duas temporadas, o astro argentino do Paris Saint-Germain declarou sua felicidade comercial por ser associado à Arábia Saudita.
Vinculado contratualmente como embaixador do turismo do gigante do Oriente Médio, Messi conseguiu provocar a ira, após a viagem a Riad, de seu empregador cuja rivalidade com a Arábia Saudita não é segredo. Os dois estados ainda estavam em conflito diplomático até recentemente.
Ao contratar Cristiano Ronaldo no início do ano, através do clube Al-Nassr, o campeonato saudita quis mostrar que também ele é capaz de atrair estrelas. Obviamente, isso não tem o mesmo impacto do trio Messi-Neymar-Mbappé no PSG, mas isso não é ruim para a imagem.
Todos falam também da oferta espetacular que o Al-Hilal teria feito, estimada entre 500 e 600 milhões de euros por ano… Na terça-feira, uma fonte saudita confidenciou aoAFP que o negócio foi feito. Poucas horas depois, o pai de Lionel Messi negou qualquer acordo com quem quer que seja.
Também arriscamos comentar o fracasso do Catar em sua missão de adquirir o Manchester United. Quinta-feira, o The Sun indica um carinho da família Glazer, donos dos Red Devils, pelo projeto de Jim Ratcliffe, o bilionário britânico (Ineos) às custas de Jassim Bin Hamad Al Thani.
O presidente do Qatar Islamic Bank (QIB) quer comprar o clube inteiro. Ratcliffe ficaria satisfeito com 50% das ações antes de uma aquisição total em três anos, especifica a mídia inglesa.
A fórmula proposta pelo acionista majoritário da OGC Nice serviria aos irmãos Glazer. Na verdade, não para os torcedores do Manchester United que não querem mais chefes americanos.