Chance do calendário, Milos Raonic e Kei Nishikori, que não jogam na competição desde 2021, voltam na próxima semana: o canadense na grama de s’-Hertogenbosch e o japonês no Challenger no duro Porto Rico.
Por força, quase acabamos esquecendo deles… Membros da maldita geração que não conseguiu vencer um torneio de Grand Slam por causa do domínio do Big Four Djokovic-Nadal-Federer-Murray, como Grigor Dimitrov por exemplo, Kei Nishikori e Milos Raonic regressa ao circuito na próxima semana, depois de estar ausente desde 2021! Agora com 32 anos, o canadense não joga desde sua derrota na entrada em Atlanta em julho de 2021 e não vence desde as oitavas de final em Miami quatro meses antes. Ele era então o número 19 do mundo. Número 3 do mundo em novembro de 2016, vencedor de oito torneios durante sua carreira (incluindo o ATP 500 em Washington em 2014) e finalista em quinze torneios (incluindo Wimbledon 2016), Milos Raonic sofreu várias lesões nos últimos anos: tendão de Aquiles, costas, cotovelo, nádegas, coxa, tornozelo, panturrilha, joelho…
Beneficiando de uma classificação protegida, espera poder retomar o fio da carreira, mas terá muito que fazer para a primeira jornada na Holanda, frente ao cabeça-de-chave Miomir Kecmanovic. Se tudo correr bem, o canadense também jogará em Wimbledon, onde viveu um dos maiores momentos de sua carreira ao chegar à final há sete anos (perdendo para Murray em três sets) após vencer o mestre da casa, Roger Federer em cinco define nas semifinais. Outra época.
Doze torneios para Nishikori
Kei Nishikori, por sua vez, agora tem 33 anos e não joga desde outubro de 2021 e uma derrota na segunda rodada em Indian Wells (o torneio foi disputado no outono daquele ano devido à pandemia) de coronavírus) contra Daniel Evans. Ex-número 4 do mundo (em março de 2015), o japonês venceu doze torneios (incluindo metade no ATP 500) e disputou quatorze finais, incluindo a do US Open em 2014, perdida para Marin Cilic. Foi uma lesão no quadril que manteve Nishikori fora de ação por um ano e meio. Mas vamos encontrá-lo na próxima semana no Puerto Rico Challenger, um torneio de quadra dura. Ao contrário de Raonic, não o veremos em Wimbledon em três semanas. Mas sem dúvidas ele já sonha em participar do US Open.