A seleção francesa foi eliminada na primeira fase da Copa do Mundo. Você tem que se beliscar para acreditar.
Derrotados pela Letônia neste domingo (86 a 88), os Blues, já derrotados pelo Canadá dois dias antes (65 a 95), já sabem que não passarão da primeira fase da Copa do Mundo de 2023., pelos homens de Vincent Collet, isso é uma grande decepção. ” Estamos meio nocauteados, é uma perda difícil para nóssuflê Rudy Gobert. Começámos bem o jogo, com a mentalidade certa mas mais uma vez falta-nos rigor: os ressaltos, os erros… Pequenas coisas que no final fazem a diferença, e eles acertaram os remates quando foi necessário. »
O interior tricolor não hesita em castigar o corpo de arbitragem, sem contudo encontrar desculpa: “ Eles também tiveram apitos espaciais de um árbitro que é péssimo. Nem sei por que os árbitros estão ali, sinceramente. A antidesportividade já é incrível, culpa minha no final… Enfim, não é por isso que perdemos. Aconteça o que acontecer, a Letónia merece o seu lugar, pois jogou melhor do que nós. (…) Todos nós precisamos nos olhar no espelho. Há coisas sobre as quais falarei mais tarde. Claro que existe raiva, não estamos onde deveríamos estar, mas espero que aprendamos. Não temos escolha. »
“Levamos um tapa na cara deste torneio”
Não há desculpa para brandir também Evan Fournier, que assim retransmitido pelo L’Equipe confidencia seu “ desapontamento »: « Levamos um tapa na cara deste torneio, não há muito mais a dizer. Perdemos muitas coisas e valeu a pena. (…) O que mostramos é o que valemos hoje. Não acredito em frases grandes como “somos melhores que isso”. Você vale o que você faz. Levamos uma surra e perdemos por pouco para uma seleção letã. Deve haver um grande questionamento para o próximo ano. Somos vice-campeões olímpicos e europeus e lá saímos na primeira fase… Cada ano é diferente e tem a sua história. »
O treinador aponta uma certa falta de humildade por parte dos seus jogadores. ” A partida foi para o time que mais queria no geral. Eles estavam possuídos. Mesmo na dificuldade, eles nunca desistiram. (…) No último quarto, são novamente os mesmos pecados fofos que nos condenam: bolas perdidas, rebotes ofensivos nos piores momentos. Como desde o início da preparação. (…) Também lembra humildade. Eu não disse isso alto o suficiente antes de começarmos a competição, mas não podemos nos apresentar nesse nível em um show tão competitivo se não tivermos a humildade de lutar. Isso não exclui a ambição. É claro que também é preciso talento, mas o que conseguimos fazer nos últimos anos não foi apenas uma questão de talento. Acreditar nisso seria um erro fundamental. Foi um trabalho constante ser uma grande equipe. E claramente nessas duas partidas não éramos um. »