No ataque nas três primeiras etapas do Giro, Tadej Pogacar manteve-se discreto nesta terça-feira, mesmo que a vontade de se sair bem nas estradas Milão – San Remo que tanto ama lhe tenha dado coceira.
Terceiro e então vencedor das duas etapas do fim de semana, depois no ataque nos últimos quilômetros na segunda-feira, Tadej Pogacar manteve-se no coração do pelotão nesta terça-feira, com a camisa rosa nos ombros, contentando-se alegremente com o 30º lugar, em ao mesmo tempo que o vencedor Jonathan Milan. Mas neste final de etapa que percorreu as estradas Milão – San Remo (onde terminou no Top 5 nos últimos três anos), e em particular o Capo Mele (2 km com média de 3,6%), o esloveno quase se conteve de atacar.
“É claro que eu teria gostado de seguir Filippo Ganna colina acima. Infelizmente, eu estava em uma posição muito ruim para segui-lo e atacar. Hoje, de qualquer forma, eu estava pensando em chegar primeiro em segurança e estava em uma boa posição no topo da subida. Foi bom estar nestas estradas e correr aqui novamente, eu conhecia quase todos os metros. Talvez tenha sido ainda mais tenso do que em Milão – San Remo, mas foi um bom final de corrida. »
Pogacar desconfia de Ineos, Bora e Bahrein
Questionado sobre a competição que enfrenta no início do Giro, aquele que já tem 46 segundos de vantagem sobre Geraint Thomas e 47 sobre Daniel Martinez vê três equipes tentando competir com sua equipe dos Emirados Árabes Unidos. “O Ineos Grenadiers é uma equipe muito forte, com Thymen Arensman e Tobias Foss que podem ser opções para a classificação geral, mesmo que já tenham perdido tempo (respectivamente 4 e 25 minutos, nota do editor).
Há outra equipa como a Bora-Hansgrohe que ainda tem dois pilotos bem colocados com Dani Martinez e Filippo Lipowitz (que está 3 minutos atrás, nota do editor), mas penso que o Bahrein também pode jogar outras cartas, por isso penso que teremos que ver quem será o mais perigoso. » Tadej Pogacar continua sendo o grande favorito para o Giro 2024.