Os vencedores da Bola de Ouro de 2023 podem ter causado polêmica. Principalmente quando se trata do goleiro mais bem designado.
Esta é uma das grandes questões levantadas pela cerimónia da Bola de Ouro celebrada na noite de segunda-feira em Paris. Por que Yassine Bounou, 13e e primeiro goleiro na hierarquia dos 30 finalistas nomeados, não herdou o famoso troféu Yachine concedido ao melhor goleiro do ano?
Esta distinção individual foi para o último bastião do campeão mundial argentino Emiliano Martinez. Um sucesso capitalizado principalmente no torneio do Qatar, como Lionel Messi, para o guarda-redes do Aston Villa, que não foi necessariamente mais convincente do que o seu homólogo marroquino e sevilhano na última temporada.
Citado apenas 42 vezes
Por que tal veredicto? Porque os jornalistas votantes solicitados falaram distintamente pela classificação da Bola de Ouro e do Troféu Yachine. Solicitados a nomear o Top 3 da temporada para esta segunda votação, os 92 eleitores citaram Yassine Bounou apenas 42 vezes – em comparação com 76 citações em benefício de Emiliano Martinez. Uma lacuna que também explica a posição de vice-campeão do brasileiro Ederson, à frente do Leão do Atlas.
A classificação do Troféu Yachine 2023:
1. Emiliano Martinez (Argentino, Aston Villa): 290 pontos.
2. Ederson (Brasil, Manchester City): 197 pontos.
3. Yassine Bounou (Marrocos, Sevilla FC e depois Al-Hilal): 154 pontos.
4. Thibaut Courtois (Bélgica, Real Madrid): 81 pontos.
5. Marc-André ter Stegen (Alemanha, FC Barcelona): 47 pontos.
6. André Onana (Camarões, Inter de Milão e depois Manchester United): 44 pontos.
7. Dominik Livakovic (Croácia, Dínamo Zagreb e Fenerbahçe): 9 pontos.
8. Aaron Ramsdale (Angleterre, Arsenal): 5 pontos.
9. Mike Maignan (França, AC Milan): 1 ponto.
10. Brice Samba (França, Lens): 0 ponto.