A cinco dias do arranque da Volta a França 2023, a partir de Bilbau, no País Basco espanhol, Christian Prudhomme garante que a prova vai começar muito forte, e é precisamente nesse sentido que o percurso das primeiras etapas foi traçado. . O chefe do Grande Boucle também está esfregando as mãos com a ideia de assistir ao “jogo de volta” do duelo entre Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar.
Normalmente, em um Grand Tour, é preciso esperar vários dias antes de ver os favoritos começarem a marcar território, para não dizer a se explicar. A falha na maioria das vezes no decorrer da corrida, o que faz com que o playground dos melhores pilotos do pelotão não intervenha de imediato, durante as primeiras etapas. Desta vez, não vai ser assim, jura Christian Prudhomme, que chegou a elevar a temperatura com oAFP cinco dias antes do início do Tour de France, no sábado 1º de julho de Bilbao (Espanha). Para ouvir o patrão do Grande Boucle, o espetáculo já está aí este ano.
De qualquer forma, ele traçou o perfil para que seja esse o caso. “Queremos ter os favoritos do Tour lado a lado desde o primeiro fim de semana. Lá temos certeza de tê-los. As pistas de Vivero, Pike, Jaizkibel permitirão que os melhores perfuradores do estilo de (Mathieu) Van der Poel, mas também (Tadej) Pogacar e (Jonas) Vingegaard se meçam desde o início. Não haverá ronda de observação”, garante Prudhomme, que também promete um ambiente incrível nestes primeiros dias, um ano depois do da Dinamarca, “que marcaram os ânimos”.
Prudhomme: “O fervor será grande”
“O fervor será tremendo (…) Teremos tudo o que faz do Tour de France: um campo desportivo extraordinário para os campeões, a beleza da decoração, as referências à geografia, história e cultura já que vamos passar em particular duas vezes em Guernica. E o entusiasmo do público. A cada ano mais espectadores à beira das estradas que poderão vibrar ao ritmo da luta que deverá opor-se mais uma vez aos dois imensos favoritos que são Tadej Pogacar (UAE Team Emirates), vencedor em 2020 e 2021, e Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), atual campeão.
Prudhomme o primeiro está ansioso para assistir a este jogo, um daqueles que fazem a lenda do esporte. “É o jogo de volta. E talvez vingança. O certo é que emociona. No tênis, o Federer-Nadal, o Nadal-Djokovic, é algo que atrai, que te faz amar. Um duelo, não há nada mais bonito. É Anquetil-Poulidor. É Hinault-Lemond. »
“Não era possível que Thibault (Pinot) não fizesse o Tour”
Em seus sonhos mais loucos, o ex-jornalista chegou a imaginar que Julian Alaphilippe e Thibaut Pinot, os dois queridinhos do público francês, poderiam se envolver nessa briga pela vitória. Entretanto, já está encantado por o Franco-Comtois poder disputar uma última vez esta prova que salpicou com o seu talento em 2014. Terminou em 3.º lugar, com a camisola branca de melhor jovem às costas.
“Não era possível que Thibaut não tivesse feito o Tour no último ano. Às vezes, trocamos algumas mensagens. Não tive dúvidas da vontade dele de estar na largada”, admite o diretor do evento, que também espera que Alaphilippe também dê o show. Porque o Tour precisa disso. “Julian e Thibaut são corredores que transmitem emoções. Julian é uma figura chave no Tour de France. O cuvée de 2023 já está se preparando para ser uma grande safra.