Os idealizadores da nova versão do Ranking Fifa, implantado no final da Copa do Mundo de 2018, devem torcer pela classificação dos Blues para a final. Ou uma coroação da Argentina sem passar por pênaltis…
Estabelecido na década de 90, o Ranking da Fifa tem sido frequentemente criticado. A culpa dos métodos de cálculo que não pareciam refletir fielmente a hierarquia mundial. Coroados campeões mundiais em 2018, os Blues terão assim ficado apenas um mês no primeiro lugar antes de a Bélgica, que ainda não ganhou nada, recuperar o trono, abandonado no início do ano no Brasil. A Copa do Mundo no Catar obviamente deve redistribuir um pouco as cartas.
No entanto, se Marrocos criar a surpresa e erguer o troféu, a Seleção mantém-se no topo da classificação, apesar da eliminação nos quartos-de-final. E uma coroação dos Leões do Atlas combinada com uma vitória dos Blues na final pelo terceiro lugar também pode valer para a França recuperar o segundo lugar sob o nariz e a barba da Argentina. A Alviceleste pode ter sido melhor classificada que os Blues no início da competição e empurrada para a final, será dobrada pela França por algumas décimas de pontos. Um cenário que pode dar suores frios aos criadores deste novo ranking da FIFA e desencadear uma nova polémica.
Este último estará, sem dúvida, atrás dos azuis, esta quarta-feira, frente a Marrocos. Uma classificação dos homens de Didier Deschamps ofereceria uma final contra a Argentina, que também poderia decidir o primeiro lugar. Pelo menos se a final não for decidida nos pênaltis, o que permitiria, se necessário, o Brasil manter a pole.