Enquanto a Albiceleste vencia por 1 a 0 no Brasil, Lionel Scaloni se arrepiou ao explicar que pensava em deixar o cargo de técnico.
A Argentina se recuperou bem. Cinco dias depois da derrota em casa para o Uruguai, a primeira desde a coroação no Catar contra os Blues, a Albiceleste venceu de fato no Brasil (0-1), infligindo a primeira derrota da Seleção em sua história em casa em uma campanha de qualificação para a Copa do Mundo. E graças a esta vitória, os campeões mundiais não só consolidaram o primeiro lugar na classificação das eliminatórias como também recuperaram o primeiro lugar no Ranking FIFA ao aproveitar o empate sofrido pelos Blues na Grécia.
Os torcedores argentinos não fazem menos caretas no dia seguinte ao sucesso no Maracanã. E não só pelos graves incidentes ocorridos nas arquibancadas entre argentinos e brasileiros e que foram duramente reprimidos pela polícia brasileira. Se a torcida albiceleste está com a máscara é por causa dos comentários de Lionel Scaloni em entrevista coletiva. O técnico argentino, arquiteto da coroação na última Copa América e na Copa do Mundo do ano passado, de fato anunciou que pensa em deixar o cargo.
Esta equipa precisa de um treinador que tenha toda a energia possível e que esteja bem
“Uma coisa importante que eu queria dizer é pare a bola, comece a pensar, disse ele, causando espanto entre os jornalistas argentinos. Tenho muito em que pensar agora. Esses jogadores deram muito para mim, deram muito para toda a comissão técnica e preciso refletir. Preciso pensar muito no que vou fazer. ”
“Não é um adeus nem nada, mas tenho que pensar, porque a fasquia está muito alta e é difícil continuar e é difícil continuar vencendo e esses caras estão dificultando, Ele continuou. Desta vez é hora de pensar, direi ao presidente, depois direi aos jogadores porque esta equipa precisa de um treinador que tenha toda a energia possível e que esteja bem. ”
E visto da Argentina, a tendência é ainda mais clara para a saída, pois ele teve o cuidado de chamar toda a sua equipe ao campo do Maracanã para imortalizar o momento. Um clichê já conhecido “a última foto” pela imprensa argentina.