O recente vencedor da Liga dos Campeões quebrou as regras da UEFA para conseguir o que queria nos últimos anos. O corpo europeu tem certeza disso.
Eles ganharam tudo em 2023. A Premier League, a FA Cup e, claro, a Champions League, quase nada escapou aos jogadores do Manchester City nesta temporada. Este inegável triunfo desportivo, no entanto, continua manchado por inúmeras violações dos regulamentos da UEFA, recorda o Times. Nada menos do que 115 infrações foram anotadas, incluindo duas consideradas graves pela empresa-mãe da bola redonda continental.
Em 2012 e 2013, por duas transferências colossais que somaram nada menos que 35 milhões de euros, os Cityzens resgataram os cofres fora do circuito de patrocínios admitidos – “financiamento de capital disfarçado”, segundo a UEFA, convencida de que os donos Emirates do clube inglês têm burlou assim o limite autorizado em termos de patrimônio. Trapaça que, detectada na época, poderia ter valido a expulsão dos Skyblues das competições europeias.
CAS fecha os olhos
De acordo com a investigação do Times, a má conduta do clube de Manchester e outros truques continuaram até pelo menos 2018. Factos muito distantes, porém, para justificar uma sanção aos olhos do Tribunal Arbitral do Desporto (CAS), que opõe a prescrição às tentativas de indemnização levadas a cabo pela UEFA. Ou seja, o Manchester City neste momento não arrisca nada. Exceto por ter brincado com fogo nas últimas temporadas…