A 3ª etapa do Dakar, esta segunda-feira entre Al Duwadimi e Al Salamiya, foi vencida pelo chileno Pablo Quintanilla (Honda). Ross Branch mantém a liderança, enquanto Adrien Van Beveren aproveita a aposentadoria de Sam Sunderland para entrar entre os cinco primeiros da classificação.
Sam Sunderland (GasGas) fora da corrida, os chilenos comemorando. Enquanto a 3ª etapa do Dakar para motos, esta segunda-feira entre Al Duwadimi e Al Salamiya para uma maratona especial de mais de 400 quilómetros (438 para ser mais preciso), ficou marcada pelo abandono do britânico, duplo vencedor da prova, e que mais uma vez foi um dos favoritos, deixou Pablo Quintanilla feliz. Bem ajudado pelo seu compatriota e companheiro de equipa José Ignacio Cornejo, vencedor na véspera numa 2ª etapa que viu Quintanilla terminar no 3º lugar, o chileno, líder do início ao fim, soube resistir à competição para assinar por sua vez um arranhão que foi contestada pelo espanhol Joan Barreda (Hero) e que o argentino Kevin Benavides (KTM), detentor do título, também teve destaque durante uma final extremamente competitiva da especial, sem impedir Quintanilla, o grande homem da época, de ter a última palavra. Vitória de etapa (a sétima no Dakar, agora tantas como Cornejo), mas não mais para o piloto da Honda Monster.
Van Beveren no Top 5
Este último mantém o 4º lugar na classificação geral provisória, longe do ainda líder Ross Branch (Hero). Sem ser o mais rápido, o Batswana conseguiu um belo remate. Na quinta segunda-feira, permitiu-se arrancar alguns segundos preciosos de Cornejo, seu vice-campeão, de quem agora está à frente por 4m11, bem como do americano Ricky Brabec, 3º. Ótima operação também para Adrien Van Beveren. Chegando com o 6.º tempo, o francês aproveitou o infortúnio do Sunderland, mas também o azar de Daniel Sanders (que perdeu mais de dez minutos neste dia decididamente terrível para a equipa espanhola GasGas) bem como os contratempos de Luciano Benavides para subir no Top 5.