Agora plenamente realizado no Sassuolo, Maxime López apontou para o contexto do Marselha, não sentindo qualquer pesar pela ideia de ter deixado o clube marselhano.
Maxime Lopez podia sentir ressentimento. Formado no Olympique de Marseille, o jovem médio esperava ali impor-se. Mas, apesar de um início promissor, o natural de Marselha teve de se decidir e deixar o Ciel et Blanc para ingressar no Sassuolo no verão de 2020. Sem arrependimentos. A culpa em especial das críticas sofridas quando jogou no OM.
“Não me arrependo da minha carreira, mas sinto nostalgia quando penso no meu primeiro ano na OM. Estava tudo bem, naquela época, eu não me imaginava estar onde estou agora. Eles falaram comigo sobre o Barça… Marselha é a minha casa. Vivi os melhores anos da minha vida em Marselha. No OM, o primeiro ano no profissional, foi o único ano em que fui protegido, depois que fui morto… Tem certas coisas que eu vivi mal. Por exemplo, depois de uma derrota, eles caíram em cima de mim, quando eu jogava como volante e fazia o trabalho. Outros jogavam um jogo de m… mas como tinham marcado um golo, salvou-lhes o jogo», confidenciou ao microfone do Club des 5.
Maxime Lopez, no entanto, manteve algumas boas lembranças de Marselha. Especialmente durante a épica Liga Europa em 2018. “A primeira partida contra o Bilbao, acho que é a melhor partida da minha carreira. Contra o Leipzig na volta, 2 horas antes da partida já havia 60.000 torcedores no Vélodrome. Sentimos que havia algo. No gol de Bouna Sarr, o barulho foi tão alto… ele se lembrou com prazer. Para mim, os torcedores do Marselha estão entre os três ou quatro melhores da Europa. O fervor que houve durante o nosso percurso na Liga Europa, só em Marselha é que existe. A cidade vive disso. Você não vê isso em nenhum outro lugar da França. Depois quando tá complicado é outra coisa, mas quando tá assim é lindo demais. »