A saída de Lewis Hamilton deverá dar origem a um jogo de cadeiras musical que poderá beneficiar Esteban Ocon.
A nova temporada ainda não começou, mas neste momento as mentes estão focadas principalmente em 2025. Consequência da incrível explosão ocorrida na semana passada: depois de mais de uma década na Mercedes, Lewis Hamilton decidiu deixar a equipa alemã para ingressar na Ferrari, onde irá junte-se a Charles Leclerc.
O terremoto provocado pela decisão do heptacampeão mundial deverá gerar inúmeras réplicas. A contratação do nativo de Stevenage levará, sem dúvida, a um jogo de cadeiras médicas. Com a saída de Lewis Hamilton, a Mercedes terá que encontrar um novo piloto para fazer parceria com George Russell e não faltam candidatos. São assim mencionados os nomes de Carlos Sainz, que terá de deixar a Ferrari, Fernando Alonso ou Alex Albon.
Ele ainda está muito perto de nós
Mas segundo a imprensa inglesa, Esteban Ocon também estaria preocupado. Se ele luta para convencer ao volante do Alpine, o piloto francês tem boas chances com a Mercedes. E por boas razões, a equipa continua a gerir a carreira do natural de Evreux. “Ele ainda está muito perto de nós. Ele é um piloto Alpine e está totalmente comprometido com a Alpine, mas continuamos a gerir a sua carreira. Existem apenas 20 vagas na Fórmula 1 e estamos todos trabalhando juntos em benefício do esporte. No nosso caso, temos um relacionamento muito bom com a Alpine e outros. Tentamos sempre encontrar a melhor solução para trabalharmos juntos no interesse da equipe e do piloto.” confidenciou recentemente Gwen Lagrue, chefe de desenvolvimento de jovens pilotos da Mercedes F1, em conversa com The Race.
Esteban Ocon, que faz parte do programa de treinamento da Mercedes e foi ajudado pela equipe de Toto Wolff para garantir uma vaga na Manor, conhece bem a equipe por ter atuado como piloto reserva lá em 2019, após o fim de sua aventura com a Force India. “Estive presente em todos os Grandes Prêmios da época com Pascal Wehrlein. Na Mercedes, conseguimos encontrar uma vaga para ele. No final da temporada tivemos a oportunidade de transferi-lo para a Force India. Ele passou dois anos lá e fez um bom trabalho, que foi o ponto de partida de sua carreira na F1”.lembrou Gwen Lagrue.