Titulado no domingo em Estocolmo e vencedor de Altmaier na primeira rodada em Viena, Gaël Monfils manteve seis partidas vencidas consecutivas antes de perder quinta-feira para Frances Tiafoe às portas das quartas de final do torneio austríaco. Porém, o francês de 37 anos, com cólicas e à beira da exaustão, não foi indigno contra o 14º do mundo, que não fazia sucesso desde o Aberto dos Estados Unidos.
A grande série de Gaël Monfils acabou. Intitulado domingo em Estocolmo doze anos depois de sua primeira coroação na capital sueca e um ano e meio depois de seu último troféu, conquistado em Adelaide, o ex-número 1 francês teria estendido um pouco mais a aventura e sua série de vitórias, este semana em Viena. Infelizmente para “La Monf”, que permaneceu com seis partidas vencidas, o cansaço e as cãibras vieram lembrá-lo de que mesmo que esteja se divertindo novamente como no primeiro dia, a aposentadoria ainda está se aproximando, aproveitou o ímpeto renovado em últimos dias.
Diante de Frances Tiafoe em busca da vitória desde a derrota nas quartas de final para o compatriota Ben Shelton no Aberto dos Estados Unidos (ele havia deixado os torneios de Xangai e Tóquio desde o início), o parisiense não hesitou em fazê-lo. Ele até deu tudo, apesar das cãibras na perna esquerda que o paralisaram por 4 a 0 no segundo set, embora tivesse vencido o primeiro set ao ter salvado um set point de 5 a 4 a favor do ‘americano. Monfils foi manipulado diversas vezes pela fisioterapeuta.
À beira de se separar, Monfils cerra os dentes e continua a lutar
Por um tempo, o público chegou a acreditar que o 89º colocado do ranking, cujo sorriso no primeiro intervalo médico traiu mal seu sofrimento, iria jogar a toalha. Mas desistir não é Monfils. Este último, mesmo à beira do colapso e da exaustão, esperou até que sentisse menos dores e recuperasse um mínimo de energia para tentar novamente colocar problemas para o 14º do mundo, como havia feito para evitar um humilhante 6 a 0 em o segundo conjunto. Ele não teve sucesso. Porém, depois de perder por 2 a 2 na final, ele teve a oportunidade de se recompor.
O herói francês do fim de semana passado deixou-o passar e nunca compensou esta lacuna. Sem ter que corar. Acima de tudo, isto não diminuirá os dois meses sumptuosos que “La Monf” acaba de completar. E não há nada que diga que isso não nos dará outro impulso num futuro próximo. Porque agora é Bercy que está se aproximando.