Nesta temporada onde a palavra de ordem é progressão para o canadense, qualquer melhoria serve para embelezar o retrato. A meio da época destacamos o facto da equipa ter mais cinco pontos que no ano passado. Não é enorme, mas é melhor que um revés.
Porém, se os Habs mantivessem o mesmo ritmo até abril, terminariam a campanha com 80 pontos. Isto representaria um aumento de uma dúzia de pontos em relação à época passada e um aumento global de 25 pontos nos primeiros dois anos do seu plano de recuperação.
Visto deste ângulo, é encorajador.
Ainda longe
Ninguém gritava isso do alto, mas depois de arrancar um ponto dos Flyers na quarta-feira, o time de Martin St-Louis estava a apenas cinco pontos de uma vaga nos playoffs. Mas sabíamos que havia pouco pelo que esperar.
O pêndulo voltou ao seu rosto na quinta-feira, quando ela permitiu ao San Jose Sharks registrar sua primeira vitória em 13 jogos.
Banho frio desagradável! O CH agora está a sete pontos de uma vaga nos playoffs.
Você tem que permanecer realista e paciente.
Não dizem que a paciência é a mãe de todas as virtudes?
Serão necessários no mínimo mais dois anos antes que o canadense possa realmente aspirar a participar do torneio de primavera.
O sucesso requer dois jogadores
Após 41 partidas, o clube soma apenas oito vitórias no tempo regulamentar. Este é um a menos que na temporada passada na mesma data.
As chances de vitória estão principalmente nos ombros do capitão Nick Suzuki e de Samuel Montembeault, o jogador mais evoluído da equipe que, apesar do histórico de vitórias, continua preso em um ménage a trois diante da rede.
Por sua vez, Cayden Primeau concorda com a direção da equipe para mantê-lo em Montreal. O ideal seria que ele desempenhasse o papel de auxiliar de Montembeault.
O problema é que Jake Allen, que Kent Hughes pretende vender, tem pouco valor no mercado.
Entre os mais jovens, Kaiden Guhle apresenta uma boa curva de progressão. O defensor de Edmonton sacrificou o ataque para refinar seu jogo defensivo. Seu progresso é notável nesse aspecto.
Juraj Slafkovsky, entretanto, saiu da sua concha. Ele ganhou confiança e maturidade física. Ele está no caminho certo e tem seu lugar na primeira linha. Seu nome aparece com mais frequência nos resumos, mas ele se beneficiaria se filmasse com mais frequência.
Uma boa palavra também cabe a Jayden Struble, que constitui uma grande revelação. Não é brilhante, mas você se sente no controle. Seus checks são impactantes e os oponentes que tentam acertá-lo sentem como se estivessem batendo em uma parede.
Quando Arber Xhekaj retornar ao grande clube, o canadense terá dois zagueiros capazes de se misturar. Não será demais.
Caufield: não entre em pânico!
Vamos passar para Cole Caufield.
Não é exagero dizer que há preocupação com a sua produção. Mas não vamos entrar em pânico!
As equipes adversárias o observam com mais atenção, o que é de se esperar. Não batemos mais nele. Às vezes vemos grandes jogadores movimentando-o como se ele fosse um canudo em zonas quentes. É o preço da glória.
A gestão do canadense mostrou-lhe que acreditava em suas habilidades, concedendo-lhe um lucrativo contrato de oito anos. Caufield não diz isso, mas deve estar sentindo mais pressão.
Dito isto, ele precisa encontrar uma saída. Sua equipe precisa dele para marcar gols.
Eu sei que você tem um plano
É aqui que se encontra o canadense neste segundo ano de reconstrução.
Jeff Gorton e Kent Hughes não se desviarão do seu plano. Ambos os homens mostram calma e sabedoria. Eles querem que sua equipe aprenda a andar antes de correr.
Não adianta apressar as coisas se isso significa retroceder, o que temos visto em muitas equipes.