Nada menos que 11 jogadores atingiram o patamar de 100 pontos na National Hockey League nesta temporada. Mas além das estrelas, existem aqueles jogadores que impressionaram em 2022-2023 sem causar muita tinta.
Aqui estão cinco membros do circuito Bettman cuja temporada merece destaque.
Jeff Skinner (Buffalo Sabres)
As fofocas dirão que Skinner está finalmente jogando de acordo com o pacto lucrativo que lhe permite arrecadar $ 9 milhões anualmente, ou que ele simplesmente se beneficia de jogar à esquerda de Tage Thompson. Refira-se, no entanto, que aos 30 anos, Skinner atingiu novos patamares, somando 79 pontos, incluindo 34 golos. Os seus 61 pontos em igualdade são bons para o 15º lugar no campeonato e conseguiu um diferencial positivo (+13) pela segunda vez na carreira. Infelizmente para o torontoniano, porém, ele terá que esperar pelo seu batismo de fogo nos playoffs, já que o Buffalo Sabres foi derrotado na linha de chegada na classificação… por um ponto.
Skinner atinge 35 gols –
Jamie Benn (Dallas Stars)
O surgimento de Jason Robertson e Roope Hintz fez muito bem para a carreira de Benn, que já carregou o ataque do Stars em seus ombros. Depois de ficar limitado a 53 pontos ou menos em todas as campanhas entre 2018-19 e 2021-22, o veterano de 33 anos mostrou que não perdeu o toque ofensivo nesta temporada, marcando 78 vezes. O técnico Peter DeBoer parece ter encontrado o equilíbrio certo quando se trata de tempo de jogo para Benn, que foi o 13º jogador do Stars mais empregado. Seus 3,62 pontos a cada 60 minutos de jogo lhe dão a 13ª colocação no campeonato. A equipe do Texas tem vantagem em tirar o máximo proveito de seu capitão, já que ele receberá um salário anual de US$ 9,5 milhões até 2025.
BUT_JAMIE_BENN_21MARS2023 –
Brock Nelson (Islanders de Nova York)
Nelson não é o jogador mais extravagante do circuito nem o mais talentoso dos nova-iorquinos. Aos 31 anos, acaba de fazer sua sétima campanha com 20 ou mais gols e a segunda consecutiva com mais de 35 gols. O pivô americano estabeleceu uma nova marca pessoal de pontos (75), apesar do fraco jogo de força das “Ilhas”. Nelson teve seus melhores momentos da campanha no momento mais oportuno, quando o elenco da Big Apple lutava para se manter entre os times convocados pelo Leste. Ele tem seis gols e 10 pontos nos últimos 10 jogos de sua equipe.
Brock Nelson empatou o jogo em 1 a 1 –
Adrian Kempe (Los Angeles Kings)
Alguns observadores ficaram surpresos quando os Kings ofereceram ao atacante sueco um contrato de US$ 22 milhões por quatro anos no verão passado, recém-saído de sua primeira campanha de mais de 20 gols aos 25 anos. Kempe não apenas correspondeu às expectativas em 2022-2023, mas também se tornou um dos melhores custo-benefício do circuito. Ele é um dos três únicos jogadores, junto com Tage Thompson e Jared McCann, a atingir 40 gols enquanto ganha um salário anual de menos de US$ 6 milhões. Kempe é empregado em todos os molhos por seu treinador principal, notadamente sendo o quarto atacante a ter jogado mais minutos em desvantagem numérica no Kings. Ele também não hesitou em usar seu grande corpo; seus 119 rebatidas são bons para o terceiro lugar entre os membros do Team California.
Crédito da foto: Getty Images via AFP
Vince Dunn (Kraken de Seattle)
O rascunho de expansão permitiu que Dunn abrisse suas asas no circuito de Bettman. Tendo que se contentar em jogar o segundo violino com o St. Louis Blues, o zagueiro de 26 anos rapidamente se tornou o zagueiro número 1 do Kraken. Ele passou quase 24 minutos por jogo no gelo com o parceiro Adam Larsson e se tornou o maior jogador do time de Seattle na transição. Apenas 10 defensores tiveram mais pontos (64) em 2022-23 do que o nativo de Mississauga. Dunn terá mais uma oportunidade de provar seu valor na primeira rodada dos playoffs, onde o Kraken enfrentará o Colorado Avalanche. Depois, será o dia do pagamento: ele se tornará um agente livre com remuneração em julho.