Ativista de direitos sociais de longa data, o ex-zagueiro da NFL Colin Kaepernick pagará os custos de uma autópsia independente para reanalisar a morte de Lashawn Thompson, um prisioneiro que morreu em circunstâncias bastante perturbadoras l ano em Fulton County, Geórgia.
Thompson, um homem negro com problemas de saúde mental, incluindo esquizofrenia, morreu em uma cela cheia de insetos: segundo seu advogado Ben Crump, mais de 1.000 mordidas foram detectadas em seu corpo, conforme relatado pela rede ABC. Afirma ainda que as autoridades ignoraram o estado de debilidade do detido e, ainda segundo o representante legal da família em causa, um agente de detenção recusou-se a efetuar as manobras de reanimação quando o corpo foi descoberto.
Além disso, Crump confirmou quinta-feira o envolvimento do ex-pivô do San Francisco 49ers neste arquivo. “Queremos agradecê-lo por ajudar esta família a chegar à verdade”, disse ele.
Parentes do prisioneiro falecido afirmam que ele foi literalmente comido por insetos. O caso é altamente delicado, pois três líderes da instalação em questão, incluindo o chefe responsável, renunciaram após a divulgação dos detalhes da morte de Thompson por sua família, conforme confirmado pelo Gabinete do Xerife de Fulton. Em comunicado, o xerife Patrick Labat admitiu que a prisão está em crise há décadas, com as instalações em ruínas e superlotadas.
Em 2022, Kaepernick criou um programa para financiar autópsias relacionadas à morte de indivíduos que tiveram problemas com a polícia. Segundo a revista “Sports Illustrated”, 42 desses procedimentos foram realizados em um ano.