O canadense pode dizer que enfrentou o melhor time da NHL por 45 minutos e que foi menos bagunceiro no segundo período do que o normal. Mas será preciso mais para ter esperança de derrotar o melhor time da NHL.
Os Rangers infligiram a terceira derrota consecutiva aos Habs.
Desta vez, foi a inferioridade numérica dos Habs que faltou nesta derrota por 5-2, sofrida no gelo do Madison Square Garden. Esta unidade, tão eficaz, durante o mês de março, viveu uma segunda noite difícil em três jogos.
Os locais aproveitaram duas das três oportunidades para transformar uma desvantagem de 0-1 numa vantagem de 2-1. É preciso dizer que houve grandes nomes no ataque massivo do Rangers. Chris Kreider (17) e Mika Zibanejad (12) são dois dos quatro jogadores do Blueshirts que marcaram pelo menos 10 gols com vantagem masculina nesta temporada.
Além disso, a equipe nova-iorquina é a única do circuito Bettman a apostar nesse quarteto.
Sem gás
Foi a segunda partida em 24 horas para os homens de Martin St-Louis e a terceira em quatro noites. Contra três adversários conhecidos por terem um ataque diversificado.
Ao serem atacados em ondas, os Montrealers acabaram ficando sem pernas. Principalmente depois que Artemi Panarin deu aos locais uma vantagem de dois gols na primeira parte do terceiro período.
A resiliência que manteve os Habs no jogo até então tomou conta.
Mais uma vez, as ausências de Kaiden Guhle e Arber Xhekaj foram sentidas. Jayden Struble, mais de 20 minutos, e Justin Barron, mais de 18 minutos, são demais para a pouca experiência que têm.
E digamos que Peter Laviolette teve muito prazer em enviar o trio Panarin, Vincent Trocheck e Alexis Lafrenière contra Jordan Harris e Johnathan Kovacevic assim que teve oportunidade.
Primeau levantou-se
Teve esse gol de Alex Newhook que trouxe esperança por dois, três minutos no campo azul-branco-vermelho. Digamos que foi mais o resultado de uma cãibra no cérebro da defesa do Rangers, que engarrafou o canadense na sua zona.
Em vez disso, foi Cayden Primeau quem permitiu que seus companheiros acreditassem em um final feliz. Menos de 24 horas após substituir Samuel Montembeault, ele era o melhor jogador do canadense.
O jovem americano enfrentou uma saraivada de 45 tiros. Ele reservou algumas paradas importantes para Panarin. Um em fuga, o outro em movimento lateral perfeitamente calculado. Panarin finalmente venceu a disputa com uma noite de quatro pontos (um gol, três assistências).
Apesar da nona derrota na temporada, Primeau se recuperou bastante bem após a partida mais perigosa que viveu contra o Lightning.
Quando um goleiro consegue se levantar depois de uma noite ruim, é um bom sinal.
Caufield novamente
Cole Caufield aproveitou esta visita a Manhattan para marcar um golo no quarto jogo consecutivo. Ele agora tem 24. Uma sequência mais do que interessante para o dissidente do clube, limitado a apenas um gol nos 19 jogos anteriores.
Porém, correndo o risco da repetição, este trio tem impacto demais nos resultados da equipe.