Faltando apenas dois jogos no Bell Centre, pensei que seria uma boa ideia ir ver o jogo entre os Canadiens e os Flyers na noite de terça-feira.
Foi bom no centro da cidade. O ar estava suave e o sol brilhava intensamente. Um verdadeiro tempo de série. Os fãs estavam de bom humor. Eles caminharam com entusiasmo.
Como na época em que os Habs eram um time vencedor.
Fervor imutável
Um jogo canadense, seja o clube bom ou não, continua sendo um ótimo passeio para os torcedores que se abastecem de azul-branco-vermelho.
À minha frente, na calçada, estavam dois caras vestindo suéteres de Juraj Slafkovsky. Um deles usava o suéter branco que os Habs usam durante as partidas nas pistas de gelo opostas.
O outro vestiu a camisa azul que serviu como terceira camisa do canadense na temporada passada.
Obviamente, nossos dois rapazes não eram os únicos andando por aí com suéteres Slafkovsky. Havia outros.
Na verdade, havia algo para todos. Anotei esses nomes. Variou de Nick Suzuki a Max Pacioretty, passando por Cole Caufield, Samuel Montembeault, Carey Price e Guy Lafleur, um must.
Recompensado cem vezes mais
Ambos os fãs de Slafkovsky fizeram valer o seu dinheiro! Assim como a multidão de cerca de 21 mil espectadores.
Quando Slafkovsky completou seu hat-trick, no meio do segundo período, o Bell Center foi tomado por um grande clamor. Sem dúvida a ovação mais forte da temporada. É num momento como este que sentimos que o vasto anfiteatro tem alma.
Noites como a de terça-feira têm sido raras há muitos anos. Podemos imaginar como será no próximo ano que o canadense participará dos playoffs.
Pode exigir um pouco de prática também. A última vez que o canadense disputou um jogo de playoff em condições normais no Bell Centre foi na primavera de 2017.
Não fazia muito tempo. Derrota em seis jogos contra o time do Rangers e de Claude Julien.
Em 2020, o canadense teve que ir a Toronto para o torneio COVID. No ano seguinte, medidas sanitárias ligadas à pandemia limitaram o público a 3.500 espectadores na final contra Las Vegas.
Cada um tem seu próprio trabalho
Quando vejo Slafkovsky, penso na recepção não tão educada que ele recebeu quando o canadense o escolheu como primeira escolha no draft de 2022.
Vamos lembrar quando ele desceu do ônibus em frente à entrada principal do Bell Centre. Para usar uma expressão antiga, ele foi saudado com um tijolo e um farol!
Este incidente deve lembrar-nos que os recrutadores estão em melhor posição do que qualquer outra pessoa para projetar um recruta verde de 18 anos no futuro.
Quantos de nós já vimos esses novatos com a mesma frequência que eles?
Vamos também dar tempo a David Reinbacher para aprender suas habilidades e se acostumar com os rinques e o estilo de jogo norte-americano.
Estrela em formação
Hoje, Slafkovsky é uma estrela em formação. Ninguém mais duvida que ele era o ala que faltava na dupla Suzuki-Caufield.
Você teve que tentar para adotá-lo.
No segundo intervalo, os espectadores, radiantes, cantaram Doce Caroline, música que ficou famosa por Neil Diamond. No terceiro período, a onda subiu.
Não nos sentíamos em casa de uma equipa que estará de férias na próxima terça-feira.
No vestiário, Slafkovsky exibiu seu melhor sorriso, ao mesmo tempo em que respondia às perguntas dos jornalistas com calma e humildade.
Do lado dos Flyers, os jogadores ainda estavam uniformizados da cabeça aos pés quando os representantes da mídia chegaram.
Sem dúvida, John Tortorella deve ter sido difícil para eles!
O impetuoso treinador corre o risco de lembrar de Slafkovsky como o jogador que destruiu as últimas chances de seu time de garantir uma vaga nos playoffs.