TORONTO | O canadense perdeu uma partida maluca, mas voltou para Montreal com um ponto. Houve um tempo, não muito tempo atrás, em que os Habs, diante de tantas adversidades, teriam entrado em colapso e retornado de Queen City de mãos vazias.
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Por duas vezes, os Habs viram os habitantes locais vindo por trás. Cortesia, entre outras coisas, de um hat-trick de Auston Matthews.
Na primeira vez, quando estavam com vento a favor, as tropas de Martin St-Louis tiveram o gol negado devido a um impedimento cometido por Cole Caufield.
Uma questão de menos de um centímetro.
Com este gol, os Habs teriam conseguido uma vantagem de 3 a 0 e possivelmente afundado o local.
Essa reversão da situação teve o efeito de chicotear os Leafs. Entre este momento e o final do segundo período, o canadense não realizou nenhum chute a gol.
Entretanto, os locais marcaram três golos sem resposta, incluindo dois produzidos pela sua superioridade numérica.
Considerando que o canadense não tinha mais condições de sair de seu território, não víamos como ele iria sair dele.
Em vez de entrar em pânico e correr como galinhas sem cabeça, os Montrealers permaneceram fiéis aos conceitos do seu treinador. Eles nunca se desviaram.
Acabaram sendo recompensados com uma arma que faltou muito no ano passado, o ataque massivo. Um gol de sorte de Caufield trouxe todos de volta à estaca zero.
Newhook faz amigos
É apenas um jogo mas a unidade de Alex Newhook Kirby Dach e Juraj Slafkovsky parece promissora
O recém-chegado canadense marcou dois gols. O primeiro foi fruto de um excelente jogo de passes dos três atacantes demonstrando a cumplicidade que se desenvolve entre eles.
Se esta unidade era a mais ameaçadora, deveríamos tirar o chapéu a Slafkovsky. Envolvido, explosivo e interessado no jogo, ele parecia um verdadeiro jogador da NHL.
Louis optou por mandar Jake Allen para a rede, alegando que ele era o goleiro, dando ao time a melhor chance de vitória. Ele estava certo.
O canadense tem uma dívida de gratidão com Allen, que enfrentou 42 arremessos. O veterano fumou nos minutos finais do terceiro período e na prorrogação.
Boa decisão de Xhekaj
Arber
Reaves já tinha mostrado o seu estilo belicoso ao fazer “poses plásticas”, como disse Édouard Carpentier, perante os seus novos adeptos, durante a apresentação dos jogadores.
A decisão de Xhekaj, que por seu papel de instigador lhe rendeu uma penalidade por má conduta, obrigou o canadense a se contentar com cinco defensores por quase um período.
No entanto, o lateral de 22 anos provou aos companheiros que não permitiria que nenhum adversário tomasse liberdades às suas custas. Nem mesmo o campeão mundial dos pesos pesados da NHL.
Pois bem, Xhekaj tinha interesse em que a luta não se arrastasse e usou a estratégia certa ao usar a rede para derrubar o rival. Além disso, Reaves estará esperando por ele no desvio do próximo confronto entre as duas equipes.
No entanto, conheço vários que teriam cola nas luvas ao se aproximar dele.