O ex-gerente do Montreal Expos, Felipe Alou, acredita que Barry Bonds, a quem treinou por quatro temporadas com o San Francisco Giants, pertence ao Hall da Fama do Beisebol em Cooperstown.
“Sim, acredito que deveria estar lá”, respondeu ele, sem hesitar.
“Antes das acusações de doping, Bonds já era, mais jovem, possivelmente o melhor jogador de toda a liga principal de beisebol, desenvolveu aquele que atuou como seu gerente de 2003 a 2006. Ele era o melhor em bases de corrida, não o melhor ladrão de bases, mas mais inteligente em correr. Ainda roubou mais de 500 bases… Ganhou oito luvas de ouro.
Sem sequer seus 762 home runs, o que o torna o líder da história da liga principal de beisebol neste capítulo, Bonds merece estar no Hall da Fama, segundo Felipe Alou.
“As cobranças vieram com seus home runs, mas devo dizer que mesmo que ele não tenha acertado um home run, nenhum, ele ainda é o corredor mais inteligente do esporte, o melhor defensor esquerdo, o melhor rebatedor e o mais seletivo no bastão, acrescentou o ex-técnico, ainda conselheiro especial dos Giants. É por isso que acredito que ele deveria estar no Hall da Fama.”
Foi em 2001, quando o técnico em San Francisco era Dusty Baker, que Bonds também quebrou o recorde de bolas mais longas em uma temporada, 73. Apesar de suas façanhas, o uso de esteróides o deixa no limiar do Panteão. Em seu 10º e último ano de elegibilidade, em 2022, Bonds havia recebido 66% dos votos, apesar de ter que comparecer a 75% das cédulas para ser admitido.