Quando o Montreal Canadiens adquiriu o atacante Kirby Dach em julho passado, havia muitas dúvidas sobre ele.
Por que a reconstrução do Chicago Blackhawks estava negociando um grande pivô de 21 anos?
“Eu não tinha um bom relacionamento quando a troca foi feita. Eu havia me informado pela Liga Nacional e havia muitos sinais de alerta”, indicou Michel Therrien, na noite de segunda-feira, no JiC.
E esses temores foram confirmados no início da campanha, quando ele teve dificuldade em se orientar com os Habs. Mas tudo isso mudou há alguns meses, quando Dach desfrutou de seus melhores momentos no circuito de Bettman.
“Eu me senti envergonhado, não nos sentimos confortáveis”, continuou Therrien. Trouxemos ele como pivô, testamos e percebemos que ele não estava confortável.
“Martin St-Louis tomou uma ótima decisão para fazê-lo se sentir confortável em colocá-lo na ala. (Como está de volta ao centro), joga com muita confiança e muito mais agressividade do que no início da temporada.
“Ele é um jovem que melhorou muito e tem todas as habilidades do mundo para se tornar um jogador que vai dominar.”
A maior fraqueza de Dach, ainda hoje, está no círculo de confronto direto, mas essa faceta não preocupa Therrien, que diz ter experimentado a mesma coisa com ninguém menos que Sidney Crosby na época.
“Isso vem com a experiência”, explicou. Eu estava sendo criticado nas finais da Stanley Cup porque Crosby estava lutando no centro, mas ele enfrentou Henrik Zetterberg e Pavel Datsyuk, que estavam no auge quando ele tinha apenas 20 anos.
“Dach tem um bom tamanho. Com a experiência, tenho certeza que vai melhorar. Estou olhando muito mais para o jogo geral dele e tem sido uma melhoria muito boa até agora.”
Assista ao segmento completo de Michel Therrien no vídeo acima.