O Manchester City, liderado pelo mestre tático Pep Guardiola, conquistou a primeira Liga dos Campeões de sua história ao vencer a Inter de Milão por 1 x 0 na final no sábado, em Istambul.
Os Citizens vencem o Real Madrid com um golo de Rodri aos 68 minutos de jogo e chegam ao “hat-trick” após o triunfo no campeonato e na Taça de Inglaterra.
Para Guardiola, esta é a 3ª coroação no C1 depois das duas vitórias no banco do FC Barcelona (2009, 2011), seu clube de formação. O ex-meio-campista de 52 anos, que falhou no cenário europeu à frente do Bayern de Munique (2013-2016) e do Manchester City desde que deixou o Barça, finalmente quebrou a maldição, dois anos depois de uma final perdida com o clube mancuniano contra o Chelsea (1-0).
Com três títulos da Liga dos Campeões em seu currículo, está a apenas uma unidade de Carlo Ancelotti, o técnico mais vitorioso (4), e chega ao nível de Zinédine Zidane e do inglês Bob Paisley, também três vezes coroado no C1.
Esta vitória é também uma consagração para Sheikh Mansour bin Zayed Al-Nahyan, vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos, que salvou o clube da falência ao comprá-lo em 2008. Desde essa data, foram investidos mais de 1,5 mil milhões de euros no mercado de transferências para montar um time capaz de vencer a Liga dos Campeões.
A final, porém, havia começado muito mal para o City com a saída por lesão aos 36 minutos do seu craque belga Kevin De Bruyne, visivelmente lesionado na coxa direita e substituído pelo inglês Phil Foden. O atacante norueguês Erling Haaland, autor de 52 conquistas nesta temporada, somando todas as competições, manteve-se calado e pouco pesou no encontro.
Para a Inter de Milão, chegar à final é uma façanha e o clube italiano não precisa se envergonhar de seu desempenho, mesmo que não consiga reconquistar um troféu que já conquistou três vezes (1964, 1965, 2010).