A divisão do Atlântico terá uma cara mais dura nesta temporada. Sem dúvida cansados de serem liberados rapidamente nos playoffs, os Maple Leafs acrescentaram uma pequena lixa ao seu elenco ao assinar contratos com Max Domi e Ryan Reaves.
Duas aquisições que sem dúvida aumentarão em alguns degraus a intensidade da rivalidade entre o canadense e os Maple Leafs. Michael Pezzetta poderá ter um trabalho difícil quando os dois antigos rivais se cruzarem nesta temporada.
“Quando descobri que Reaves estava assinando em Toronto, fiquei animado”, disse o robusto atacante do Habs. Sou uma pessoa que gosta de jogar duro, então quando tem caras como ele do outro lado as coisas ficam mais interessantes. »
“Nunca sabemos. Talvez eu tenha outra oportunidade de lutar contra ele e, dessa vez, será melhor”, completou.
Na primeira oportunidade, Pezzetta teve sua macieira sacudida pelo durão que então vestia o uniforme do New York Rangers. Um momento que, superficialmente, não tinha nada que se comparasse a uma escapadela na Ilha dos Prazeres de Asterix.
“Não sei sobre você, mas eu estava no centro do gelo no Madison Square Garden, consegui meu primeiro ponto dois jogos antes e meu primeiro gol no jogo anterior. Então, essa luta contra ele, para mim, foi muito divertida. »
“Zero talento”
Pezzetta está entrando na primeira temporada de um pacto garantido de duas temporadas que lhe renderá uma média de US$ 800 mil. Com esse salário, ele ainda ocupa uma cadeira com situação precária. Ciente dessa realidade, ele diz que acrescentou algumas ferramentas ao peito durante o período de entressafra.
“Melhorei minha patinação. Meu corpo é mais explosivo. Ser capaz de ser mais rápido nas largadas e ficar mais confortável quando pegar o disco me permitirá ser mais eficaz em minha função, explicou ele. Quando toco o disco, já devo saber o que vou fazer com ele, em vez de pensar nele quando estiver na raquete do meu taco. »
Em suma, o avançado de 25 anos espera ser mais do que apenas um jogador energético. Uma ideia nobre segundo Martin St-Louis, mas que não deve fazer com que o ontariano perca a identidade que lhe permitiu chegar à NHL.
“Qualquer coisa que exija zero talento, Pezz traz. A parte física, cuidando da equipe, indicou o técnico canadense. Para subir ainda mais, precisaria melhorar seus toques ofensivos. Mas não deve fazê-lo em detrimento daquilo que nos traz. »
“Talvez seja algo que aconteça ao longo dos anos. Não é algo que acontece dentro de um ou dois meses”, acrescentou.
Em outras palavras, é melhor que Pezzetta seja paciente. Mais uma vez este ano, seria surpreendente se ele conseguisse mais de 10 minutos de jogo por jogo.