A morte de Adam Johnson na Inglaterra neste fim de semana, que teve a garganta cortada acidentalmente por uma lâmina de skate, causou uma grande reação no mundo do hóquei.
Durante seu segmento os agitadores no show JiCNa segunda-feira, Maxim Lapierre e Antoine Roussel comentaram a situação.
Lapierre, que jogou na Europa após sua carreira na NHL, explicou que certa vez se recusou a jogar um amistoso com um time profissional devido à ausência de um médico no local.
“Antes do período de aquecimento, disseram-nos que não havia médico no anfiteatro”, disse o homem que jogou cinco temporadas no velho continente, na Suécia, Suíça e Alemanha.
“Era meu papel como veterano ir ver o gerente geral da equipe e dizer a ele que não entraríamos no gelo até que houvesse um médico no local. Eu não me importo com a partida! Se um cara tiver um ataque cardíaco no gelo, alguém precisa intervir. Finalmente, esperamos. Alguns jogadores não ficaram satisfeitos, mas o médico finalmente chegou depois de algumas horas”, disse.
Antoine Roussel também passou por uma situação médica urgente, mas desta vez na NHL.
“Eu estava lá quando Rich Peverley teve uma parada cardíaca. Se não houvesse um médico no local, Rich não estaria mais conosco”, disseram os ex-Stars, Canucks and Coyotes.
Peverley desabou no banco de seu time no meio de um jogo. Ele nunca mais pôde jogar na NHL depois disso.
“Estar bem cercado é uma responsabilidade das diferentes ligas”, continuou Roussel.
Veja o segmento completo no vídeo acima onde também se fala em tornar obrigatório o uso de protetor de pescoço.